terça-feira, 1 de março de 2016

Caio Fábio está assustado com o apoio de Silas Malafaia a Jair Bolsonaro. Por quê? Porque ele, Caio, está interessado em promover políticos de esquerda.





Caio Fabio em um recente vídeo mostrou sua insatisfação pela possibilidade do apoio de Silas Malafaia (pastor) a Jair Bolsonaro. Quem é Caio Fábio? É aquele pastor evangélico que ajudou a fomentar o projeto do Foro de São Paulo na década de 90 atraindo os evangélicos para votarem em ninguém mais e ninguém menos que Lula, o apedeuta. Caio é um pastor de esquerda da linha da Missão Integral - aquele evangelho comunista que é uma versão protestante da Teologia da Libertação. A função da Missão Integral - apesar do nome pomposo que dá um ar messiânico - é justamente o contrário do que sugere. A principal função é desintegrar o evangelho protestante, incitar a revolta contra os líderes das igrejas e denunciar suposta ganância do atual evangelho. Ora, quem não está familiarizado com o tema pode até chegar a concordar com os argumentos que, na maioria das vezes recheados de belas palavras, chegam a entorpecer. Alias, o pastor de esquerda em questão é um desses que com um belo arranjo de floreios verbais tenta ludibriar os incautos a se aproximarem das esquerdas nacionais. O incômodo dos "desintegralistas" é justamente a inclinação a direita que os evangélicos pentecostais possuem. Então usam uma tática interessante; apontam que campanhas de orações para conquistar bens materiais ou mesmo ascender socialmente é obra de um evangelho materialista. Ao mesmo tempo que os pastores que também pregam que os crentes precisam abandonar suas igrejas - "desigrejados" - atacam um espantalho chamado Teologia da Prosperidade. Explico. Não existem autores defendendo abertamente, ainda, a chamada Teologia da Prosperidade. O que existem são doutrinas baseadas em passagens bíblicas que abordam temas como; multiplicação, provisão, livramento e ascensão social. Esses temas são abordados em pregações pentecostais, pois os pentecostais dão ênfase aos milagres e as manifestações de dons espirituais contidas em 1 Co 12. Já os "desintegralistas" - apelido nosso - pregam um evangelho da pobreza, da miséria, e que por fim é uma versão comunista do evangelho - uma evangelho da Prosperidade (espantalho) as avessas. Os pentecostais são conservadores por sua própria natureza, pois herdaram preceitos dos puritanos. 

O maior problema hoje dos "desintegralistas" é adquirir autoridade moral dos evangélicos do Brasil. E isso tem sido para eles uma tarefa extremamente frustrante. Acontece que evangélicos veem com maus olhos a questão política e a maioria dos líderes prefere não opinar - decisão sábia - sobre esse ou aquele político. Durante muitos anos nas igrejas fomos ensinados que o comunismo é um dos grandes inimigos históricos dos cristãos e por isso sabemos que não são confiáveis. Para os pastores de esquerda resta tentar acusar os pentecostais, mas sem revelar que seu principal propósito é vender os evangélicos para os políticos comunistas. Para tanto tentam tirar os entraves morais pregados na bíblia usando uma técnica de prestidigitação que apela para a palavra do "ispecialista". No caso eles se autoproclamam os doutores da lei de modo bem farisaico. O embuste consiste em ressignificar temas abordados pela esquerda que são nocivos as famílias tais como; (1) a legalização das drogas; (2) o aborto; (3) a expropriação das propriedades privadas; (4) a chamada justiça social. Este último tema por sinal é a principal bandeira. 

Na contramão desse movimento aparece um pastor Silas Malafaia de orientação conservadora e linha pentecostal - tudo que os "desintegralistas" mais detestam - sinalizando apoio a Jair Bolsonaro. Diga-se de passagem, o único pré-candidato com chances reais de vencer uma campanha a presidência da república com orientação declaradamente conservadora. Silas é conhecido por se posicionar politicamente sobre questões que notoriamente são projetos de destruição da família. A família é reconhecida no meio pentecostal como um dos pilares do cristianismo, portanto sua defesa ao tema se justifica nesse ponto. Jair Bolsonaro e Silas defenderam diversas vezes as mesmas bandeiras tais como; o fim do kit gay nas escolas; o impedimento da sexualização de crianças pela famigerada "ideologia de gênero"; aborto e etc... Fato é que Caio não tem mais a influência que tinha durante a década de 90 desde que se envolveu no escândalo do dossiê Caymam - obra do PT. Em busca de redenção pelo envolvimento com o projeto criminoso de poder petista chegou a fazer um hangout com Olavo de Carvalho e Danilo Gentili para mostrar sua nova "versão 2.0", mas no fundo continua vermelhinho. Dessa vez no vídeo o conhecido escritor de livros revela seus temores como se estivesse diante de algo assombroso. Óh! Silas e Bolsonaro, que terrível! Tudo fingimento. Logo os internautas que estavam de olho na sua página do facebook o encurralaram acusando de estar do lado da esquerda. E ele se saiu pela tangente, como sempre faz. 

A esquerdalha morre de medo de uma aproximação dos cristãos conservadores de um possível político conservador. Esse é justamente o cenário que temos hoje; um político conservador e um grupo considerável da população civil carente de representação. Bolsonaro é de longe a nossa melhor esperança de um governo livre do esquema de corrupção imposto pelo Foro de São Paulo via projeto petista.

Não se deixe enganar. Cristãos de esquerda não são cristãos, são comunistas disfarçados com o único propósito de enganar. 



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