terça-feira, 30 de setembro de 2014

Levy Fidelix, a patrulha esquerdopata e a criminalização do óbvio!

Se os paredões da revolução cubana clamava por fuzilamento, digo que a militância da esquerda gay clama por tribunais, querem a qualquer custo instaurar o "crime de opinião". 







No Brasil se tornou crime falar o que pensa. É a ditadura velada da opinião. Nada pode fugir do politicamente correto, da cartilha imposta com seu conjuntinho de regras preestabelecidas e tudo embelezado com as palavrinhas chavões que constituem a falsificação da linguagem. No Brasil chamar um negro de negro é racismo, chamá-lo de macaco também é racismo mesmo que se diga que "todos somos macacos". É crime hediondo e inconcebível não defender um pobre menor assaltante ou assassino que seja amarrado no poste por um bando de malvados cidadãos trabalhadores - porque ele é um menor e merece ser protegido. É crime também falar contra homossexuais desde que inventaram uma palavra chamada "homofobia" que não significa nada no sentido etimológico da palavra, mas na prática é qualquer coisa que não concorde com os interesses do loby GLBT. Assim sendo, não expor crianças a pornografia gay na escola é homofobia, ser contra a destruição do reconhecimento de casamento com homem e mulher é homofobia, ser cristão ou professar uma religião que sacralize o casamento é homofobia, ser contra ideologia de gênero é homofobia, ser conservador é ser homofóbico, não ser de esquerda aí não tem jeito é homofóbico de qualquer forma, dizer que gays não podem se reproduzir - que é óbvio nas ciências primárias - também é ser homofóbico. Enfim qualquer coisa que discorde da agenda do loby gay que também é pro-pedofilia é ser imediatamente rotulado de homofóbico. Ainda existe o extremo de rotularem gays que não são a favor da agenda como homofóbicos - absurdo não?

Vamos ao caso de Levy Fidélix. Durante o debate da TV Record no domingo a noite Levy disse o óbvio e logo foi acusado de homofóbico. Por que será? Porque discordou da agenda. Estão a todo custo tentando fazer um único caso valer a pena de multa ou prisão pra igualar ao crime de racismo e é exatamente por isso que Fidélix foi a bola da vez., veja o vídeo:


Reproduzo o trecho que causou a suposta polêmica:

"Olha minha filha tenho 62 anos, pelo que eu vi na vida dois iguais não fazem filho, e digo mais, digo mais, desculpe mas aparelho excretor não reproduz. É feio dizer isso! Mas não podemos jamais gente, eu que sou um pai de família, um avô, deixar que tenhamos esses que aí estão achacando agente no dia a dia, querendo escorar essa minoria a maioria do povo brasileiro. Como é que pode um pai de família, um avô ficar aqui escorado com medo de perder voto, prefiro não ter esses votos, mas ser um pai, um avô que tem vergonha na cara, que instrua seu filho, que instrua seu neto e vou acabar com essa historinha. Eu vi agora o santo padre, o papa, expurgar - fez muito bem - do Vaticano um pedófilo, está certo nós tratamos a vida toda com a religiosidade pra que nossos filhos possam encontrar realmente um bom caminho familiar. Então Luciana, lamento muito, que façam um bom proveito que fazer quem querem continuar como estão, mas eu como presidente da república não vou estimular se está na lei que fique como está, mas estimular jamais a união homoafetiva.".

Por causa dessas declarações a patrulha da esquerda gay - aquela que costuma ver "chifres em cabeças de cavalos" e fazer "tempestades em copos d`agua" - estão querendo a todo custo indiciá-lo para que sua opinião seja tida por crime. Vejamos o que diz trecho da matéria da F. de São Paulo:

Partidos, organizações de defesa dos direitos dos homossexuais e também órgão públicos querem incriminar Levy Fidelix, candidato a presidência da república pelo PRTB, pelas declarações que fez durante o debate promovido pela TV Record, no domingo a noite. A ouvidoria de Direitos Humanos, ligada a Secretaria de Direitos Humanos da Previdência, vai apresentar hoje ao ministério público, denuncias coletivas sob acusação de incitação ao ódio de discriminação por orientação sexual e identidade de gênero. 
"Tomamos a decisão depois que 300 pessoas recorreram a nós, pedindo providências. Organizamos um documento coletivo", disse a coordenadora da ouvidoria Irina Karla. Ela também contou que o texto será enviado a secretaria de justiça e defesa da cidadania de São Paulo, Estado onde ocorreu o debate.

A comissão especial de Diversidade Sexual da Ordem dos advogados do Brasil (OAB), protocolou ontem na Procuradoria Geral-eleitoral e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um pedido requerendo a cassação da candidatura de Fidélix. A entidade pediu ainda direito de resposta. 

Note o leitor que o candidato, ao seu modo, só expressou uma questão óbvia - pares homossexuais não podem reproduzir - por isso o rótulo lhe caiu logo em seguida com uma agressão violenta. Não existe outro grupo que seja tão violento e autoritário como o loby homossexual.  O candidato em momento algum nem ao menos diz que mudaria a legislação, tudo que diz é que não estimularia a união homoafetiva. Até onde sei não há crime nenhum nisso! Para o candidato um casamento além de fins sexuais devem possuir fins procriativos. E daí (?) é a opinião dele. Com um certo ar de ironia declarou o óbvio que qualquer conhecedor de anatomia - matéria de ginásio - sabe de "có", que "aparelho excretor não reproduz", tanto foi dito com um tom de piada que é possível ouvir risos dos presentes. Não houve nem um ar de espanto como se estivesse cometendo um sacrilégio ou estivesse cometendo um crime execrável. De fato não foi dito nada de mais e nenhum crime foi cometido. Luciana Genro preparou uma armadilha contra Levy Fidélix e logo uns 300 militantes (um número redondo), não 247, ou 259 mas exatamente 300 encaminharam um pedido de profunda indignação  (estranho não?). isso mesmo! Surge a esquerda militante gay, de uma prontidão incrível, parecem radares de transito prontos a identificarem qualquer possível ameaça, ou devo dizer, possíveis vítimas de sua patrulha. 

Se os paredões da revolução cubana clamava por fuzilamento, digo que a militância da esquerda gay clama por tribunais, querem a qualquer custo instaurar o "crime de opinião". Se Fidélix - um presidenciável - chegar a ser condenado, e creio que o simples fato de pensar isso já soa como loucura, então ninguém poderá ousar dizer uma só linha contra os desmandos desse grupo que diga-se de passagem, chega a ser criminoso tanto nas intenções como nas ações. O Brasil é o mesmo o pais da imoralidade, não pelos seus cidadãos que na sua maioria é de gente trabalhadora e honesta mas pelos seus representantes políticos, como dizia Eneas Carneiro; "a política brasileira é representada pela escória da sociedade". Olha que moral invertida, ou melhor dizendo, olha que imoralidade, de um lado todos histéricos porque um homem deu a sua opinião a respeito de aparelhos excretores que não podem reproduzir, do outro uma multidão em silêncio diante fato da candidata do Foro de São Paulo ter declarado abertamente que defendia o diálogo com os terroristas islâmicos. Não é inversão de valores, pois isso só ocorre com certo grau de ignorância, é o total cinismo diabólico e isso foi dito na ONU. Onde estava a OAB? Calou-se pois prefere se incomodar com "aparelhos excretores". 

No Brasil, até onde sabemos, um cidadão é livre pra dar opiniões sobre o que quiser e não ser criminalizado por isso. Pode falar sobre política, dizer que o PT não presta, falar mal, falar bem, defender o indefensável e também o que é correto, mas uma presidente da república não é livre para fazer apologia ao terrorismo islâmico que promove banhos de sangue genocidas.

Deixo o Art 5, da constituição brasileira:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

(...)
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; (fonte).








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domingo, 28 de setembro de 2014

Perigo jihadista, o banho de sangue que a imprensa não mostra.

Depois dos atentados de 11 de setembro de 2001 às torres gêmeas em Nova Iorque a imagem do terrorismo islâmico circulou o mundo. Naquela época ser de origem árabe ou professar a fé muçulmana tornou-se objeto de desconfiança, isto se deu devido ao princípio apregoado por certos grupos islâmicos da justificação do terrorismo como forma de punir os infiéis e implantar a fé pela força. Desde então houveram enormes tentativas insistentes de líderes islâmicos tentarem mostrar ao mundo que a sua religião não é condescendente com atos de destruição e banhos de sangue genocida. Verdade seja dita de que a grande maioria é pacífica, se não fossem o mundo estaria um caos total. Mesmo muitos não compartilhando da visão jihadista, principalmente os intelectuais e aqueles que possuem contato com a cultura ocidental, ainda assim é difícil não incidir um olhar de desconfiança para os grupos que se dizem guerreiros de "Allah", isto porque os grupos terroristas islâmicos são responsáveis por 50% dos atentados em todo o globo e contam com o apoio dos governos dos Estados Islâmicos como Argélia, Iraque, Irã, Indonésia, Líbia, Mauritânia e outros.  
O que para nós de democracias livres pode ser considerado um ato hediondo e nefasto para essas populações, na grande maioria, é considerado um ato de heroísmo e martírio e não como um crime condenável, eis o motivo pelo qual esses países nunca fizeram nenhuma manifestação condenando tais atrocidades e nem mesmo emitindo notas de repúdio a tais atentados genocidas. 
Vejamos um trecho do artigo publicado pelo ICP que relata a fonte da justificativa islâmica pelo viés religioso para o uso da força, retorno em seguida:

Durante o período em que Maomé viveu em Meca, antes da fuga para Medina, ele não recebeu nenhuma mensagem de ‘Allah’ permitindo a guerra. E, apesar do risco de vida e da vigilância constante dos primeiros muçulmanos para guardá-lo, inclusive sob vigilância armada, a ordem de Deus em Meca foi para que ele fosse paciente e não usasse de violência para com os seus opositores.

Mas logo após, segundo os muçulmanos, a guerra foi sancionada por ‘Allah’ em MNedina, havendo debate entre os próprios muçulmanos sobre qual capítulo do Alcorão realmente retratava esta primeira ordem divina para o uso da forca3.

Algo curioso que pode ser percebido claramente nos relatos da vida de Maomé, e que demonstra que ele era um estrategista, é que, apesar da violência constante dos habitantes de Meca contra ele e seus seguidores por um período de aproximadamente 13 anos, não vemos nenhuma ação de Maomé contra seus inimigos, a não ser quando chegou em Medina, onde possuía mais seguidores dispostos a segui-lo na guerra. E foi justamente isso que fizeram, por volta do ano 630 AD. Ele retorna a Meca e, numa luta armada, toma a forca a cidade do poder Coreishe.

Apesar de ouvirmos muçulmanos constantemente afirmarem que só agem em defesa própria, a historia do ‘profeta’ demonstra que não é bem assim. Maomé revidou os agressores quando possuiu um número suficiente de guerreiros.

Um caso bastante conhecido pelos próprios muçulmanos é a morte de Abu Afak, um judeu de 120 anos que tinha criticado abertamente Maomé. Após sentir a forma resistente que Abu Afak se lhe opunha, Maomé perguntou: "Quem tratará com este desonesto por mim? Imediatamente Salim B. Umayr seguiu em frente e matou-o".4 

Abu Afak, pela sua atitude crítica, teve um fim trágico, sendo assassinado por Salim lbn Umayr, um dos seguidores de Maomé, enquanto dormia, e isso com o consentimento do próprio profeta.


Nem só de profecias e revelações viveu Maomé, mas também de guerras e matanças, portanto a história do islamismo possui a marca da imposição da fé pela força. Não quero dizer com isso que todo muçulmano tem sede de sangue, ou que logo irá pegar em armas para converter todos a força. O que digo é que se dentro da própria história da religião existem fundamentos argumentativos para justificar os atos jihadistas uma única pregação mais enérgica e intolerante será o suficiente para resultar inevitavelmente no surgimento de grupos dispostos a pegar em armas para promover decapitações e banhos de sangue. Como comprovação dessa verdade vemos a Al Quaed (de Osama Bin Laden), Hezbollah (movimento radical libanês que emergiu nos anos oitenta e cuja açao se baseia na doutrina do Aiatolá Khomeini, visando destruir a influência ocidental no mundo islâmico), Jihad Islamica (grupo fundamentalista egípcio que visa derrubar o regime de Hosni Mubarak e criar, em sua substituição, um Estado Islâmico), Hamas (grupo separatista palestino Anti-Israel) e o ISIS (sigla que no original quer dizer Estado Islâmico no Iraque e na Síria). 

Curiosamente esses grupos são vistos pela esquerda brasileira como rebeldes revolucionários, chegando a ter o Hamas citações de apoio nas atas do Foro de São Paulo. Isso explica por que o governo petista - e não o povo brasileiro - emitiu nota contra o fato de Israel usar força para revidar contra os ataques terroristas do Hamas (que quer a destruição de Israel), acusando de "uso desproporcional da força", fingindo desconhecer o fato de o grupo terroristas usar escolas e hospitais para esconder seus mísseis enquanto colocava crianças e doentes como escudos humanos. O que o governo apoiador de terroristas parecia mesmo lamentar era o fato de não haverem muitos mortos do lado israelense. 



A organização terrorista ISIS quer formar o seu próprio país, um estado islâmico por toda a região onde atua. Se tiver êxito criará uma nação islâmica sob domínio terrorista por todo o território do Iraque e Síria. O ISIS prega a destruição de Israel, a imposição da Sharia (lei religiosa islâmica) e o ódio genocida contra cristãos. O candidato, Aécio Neves, criticou as declarações de Dilma Rousseff que propôs a negociação com grupos terroristas que decapitam pessoas, vejamos trecho da matéria de Reinaldo Azevedo:

O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, afirmou nesta quinta-feira ter ficado “estarrecido” diante das declarações da presidente Dilma Rousseff, que “lamentou” a ação dos Estados Unidos para combater o avanço dos terroristas do Estado Islâmico na Síria. Segundo Aécio, Dilma não apenas utilizou seu discurso na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas na quarta-feira, em Nova York, para se comportar como candidata, como “propôs que se negocie com grupos extremistas que decapitam pessoas”. As declarações foram dadas durante visita do tucano a Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

“Fiquei estarrecido com as declarações da presidente da República na ONU. Ela utilizou um espaço do Estado brasileiro para fazer campanha política. A história se lembrará do discurso da presidente, quando ela esqueceu onde estava e para quem falava, para fazer propaganda para o horário eleitoral”, afirmou Aécio. O tucano criticou em especial a manifestação de Dilma em relação aos ataques ao EI. “A presidente propõe negociar com um grupo que está decapitando pessoas”, disse.
O ISIS divulgou imagens da decapitação de um jornalista:









sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Todo esquerdista dando entrevista é uma comédia! Danilo Gentili entrevista Luciana Genro no The Noite.



Luciana Genro é aquele tipo de esquerdista radical deslocado da realidade, que acha que o comunismo é o mundo encantado. Suas alegações, algumas mentirosas, outras ingênuas e outras ainda quase sensatas a promoveram nas redes sociais como uma candidata "sem noção". Explico, pra que não pareça que é pura implicância de reacionário. A candidata do PSOL - pra quem não sabe, aquele partidinho de esquerda cuja pauta é promover tudo que não presta como maconheiros, prostituição, pornografia infantil e o vandalismo black bloc - fez declarações um tanto incoerentes, como uma boa militante ex-usuária de drogas (segundo ela) se propôs a defender a agenda mais radical das esquerdas e do Foro de São Paulo. Convidada pelo humorista Danilo Gentilii - que já está na lista negra do partido do mensalão, PT - foi entrevistada por ele para que definisse os seus "ponto de vista". Vejamos as propostas de Luciana Genro:

Reforma na estrutura tributária

"Bom, a primeira mudança que agente precisa fazer é na estrutura tributária do país, nos impostos que cada um paga. Porque agente paga um monte de imposto no salário e também no consumo, tudo que agente paga tem um imposto embutido. Só que esse imposto do consumo é muito injusto porque o imposto de alguém que ganha 1 salário mínimo paga sobre o leite é o mesmo que um milionário paga sobre o leite. Então pra agente fazer uma distribuição de renda agente precisa diminuir esse imposto sobre o consumo (...). E fazer os milionários pagarem mais impostos, por isso eu tenho dito que eu não vou governar pra todos eu vou contrariar interesses. (...) Eu vou mexer nos interesses dos milionários e dos bancos fazendo a regulamentação do imposto sobre as grandes fortunas, que é a minha proposta de quem tiver fortunas acima de 50 milhões (...) paga uma alíquota de 5% ao ano. ".

O discurso parece maravilhoso e vindo de uma mente "hobinhoodiana", tirar dos ricos para dar aos pobres parece de uma nobreza quase divina. Para Luciana Genro uma lei como a dos impostos que se aplica a todos sem distinção não é justa então a solução "psolista" é "se ganha mais, tire mais". Inevitavelmente aumenta o controle do estado sobre os cidadãos, tornando o Brasil menos Brasil e mais Cuba. Como aplicar a prática de expropriação meio que saiu de moda agora a moda é quebrar a economia com o aumento de impostos. Repare que a "psolista" não quer menos impostos, na verdade ela quer mais impostos. Então alguém que ganhou o seu dinheiro por meios legais pagando todos os impostos necessários para produção e comercialização de forma honesta também tem que dar uma fatia gorda para o governo inchado para sustentar as militâncias e todas as sanguessugas que lá estão. Portanto reforma tributária para Luciana Genro é aumentar a carga tributária, aumentando o poder do estado e destruindo consequentemente a economia debilitada do país tupiniquim. 

A presidenciável também deixou bem claro que não quer agradar o agronegócio. Alguém tem que ensinar para essa senhora que o agronegócio é responsável por 30% do PIB nacional. Na verdade o Brasil só não está em uma situação pior porque a produção agropecuária é um poderoso pilar econômico e por isso é um dos alvos da esquerda nacional. Aos desinformados digo que faz parte do projeto da esquerda sabotar a economia, essa premissa diabólica está descrita no decálogo de Lenin.  


Legalização das drogas

Vejamos a posição de Luciana G:

Sou a favor, sou a favor da legalização da maconha. Eu vejo que a guerra as drogas faliu, aliás quem diz isso nem sou eu, (...) até o Fernando Henrique, presidentes de outros países, prêmios nobeis de economia, a guerra as drogas não funcionou pra acabar com o narcotráfico, nem pra diminuir o uso de drogas, só aumentou a violência e a corrupção. Eu acho que primeiro agente tem que liberar a maconha, liberar não, liberar não é a palavra certa, é descriminalizar e regulamentar o uso, que o projeto do Jean Willys que ta lá na câmara que é nosso deputado do PSOL do Rio de Janeiro. 

Faz parte do projeto do Foro de São Paulo, a legalização do consumo de drogas nos países onde a famigerada instituição consegue estender seus tentáculos. Em todos os países do mundo o consumo de drogas diminuiu exceto no Brasil que quintuplicou. Por que será? Por falar em drogas e especialmente a maconha - que a sra. Genro defende - lembramos das Farc. As Forças Revolucionárias da Colômbia, grupo guerrilheiro que promovia a entrada de 80 t de cocaína/ano no Brasil (segundo Fernandinho Beira Mar). É inevitável concluir que caso as drogas neste país sejam liberadas para uso recreativo - como se fosse possível usar crack recreativamente - o grande prêmio vai para as Farc, que logo passaria a ser vista não mais como um grupo hostil - sob o rótulo de narcotraficante - coroando todos os seus atos hediondos. Então se iniciaria o processo de infiltração de narcoguerrilheiros dentro do pais como já ocorre na Venezuela, quero lembrar que Hugo Chaves - o ditador - lamentou copiosamente o abatimento do narcotraficante Raul Reyes e disse com todas as letras que havia conhecido o mesmo em uma reunião do Foro. A esquerda brasileira é uma só e tem o mesmo objetivo, destruir as soberanias e as democracias da América Latina para implantar ditaduras bolivarianas. O comunismo sempre se utilizou do banditismo para promover sua agenda, eles reconhecem os criminosos como revolucionários. Quem acha que isso é um absurdo quero lembrar o caso do Deputado do PT - partido membro do Foro - que participou de reunião com o PCC em que se planejava ataques a ônibus e nada foi feito, não foi expulso do partido e nem ao menos punido. O caso pode ser lido aqui.

Os mesmos que pedem complacência para os viciados em canábis são aqueles que querem promover o linchamento moral dos conservadores do Brasil, como ela mesma, a sra. Genro falou, não governará para todos. Isso é um recado que em seu plano de governo o cidadão brasileiro que não se enquadra na agenda do partido está de fora da pauta. O que nos faz recordar o princípio esquerdista; "toda tolerância para a esquerda e nenhuma tolerância para os inimigos". 

A proposta atrasada do PSOL, visa transformar o Brasil em um republiqueta desestruturada, sem plano econômico e sem projetos de desenvolvimento reais. A melhor proposta de L. Genro é transformar o mercado negro de drogas em um negócio estatal. Não haverá empresário do ramo das drogas mais poderoso que o estado. É de uma infantilidade doentia pensar que todo o problema gerado pelo consumo de drogas no Brasil se resolverá com um projeto de lei estúpido. É possível observar um poderoso lobby forçando a entrada da liberação das drogas, o que nos faz refletir se a população brasileira realmente quer essa proposta insana. 

A pergunta constrangedora de Roger

Roger; Você e seu partido apoiam o socialismo que é uma ideologia que já matou no mundo inteiro mais de 80 milhões de pessoas pelo menos, apesar disso tem muitos jovens e tem alguns velhos também babões que acham uma coisa meio romântica o socialismo e tal e não praticam o socialismo, mas são os chamados da esquerda caviar. né? Você não se incomoda de ser associada a qualquer uma dessas duas ideologias? 

Luciana G; Eu me incomodo por que eu não me identifico com nenhuma delas. Eu não me identifico com essas experiencias que se chamavam de socialismo, mas que não eram socialismo. Por que a ideia do socialismo é uma ideia generosa de igualdade, de liberdade. Não esses regimes ditatoriais que ocorreram e que mataram, embora o capitalismo também mate, muito se fala dos assassinatos cometidos pelos regimes stalinistas, na verdade não socialistas, mas pouco se fala das mortes provocadas pelo capitalismo, seja nas guerras, seja na fome, seja no desemprego, não é. Eu acho que em nenhum lugar do mundo nós temos um modelo de sociedade a seguir. Nós precisamos construir o nosso próprio modelo, com democracia e com liberdade (...).


Roger; Isso é meio utópico não é? Eu digo, numa guerra pelo menos os dois lados tão matando, enfim é uma consequência. Eu acho que o comunismo matou sim, e acho que ele não funciona sem ser de forma ditatorial, pelo menos é o que agente tem visto na prática. 


Luciana Genro; É que na prática agente nunca viu um regime socialista realmente acontecer. (Roger; Ha, a velha desculpa!). Entendeu? Esses regimes foram distorções do socialismo. Por que a ideia do socialismo é a ideia generosa da liberdade e da igualdade, então esses não servem de modelo.


O socialismo ou comunismo utópico nunca existiu. O socialismo real é essa aberração que vemos na Coréia do Norte, na China, em Cuba e nessa republiquetas bolivarianas infectadas pelas estratégias do Foro de São Paulo. Ninguém quer encarar os filhos bastardos do comuno/socialismo e L. Genro faz juntamente o mesmo, ela diz não se identificar com eles. Dai vem sempre a velha desculpa; "essas experiencias não eram o socialismo"! Mas é claro que eram! O socialismo real é aquele que promove a fome, a miséria, os baixos salários, a destruição dos valores morais e total poder do estado. A única igualdade promovida pelo socialismo é a igualdade entre os pobres porque os figurões como Fidel Castro continuam ricos e poderosos. Ela diz não se identificar com regimes ditatoriais mas é exatamente isso que a proposta de governo dela coloca em pauta, mais estado inchado. Relembrando o que diz uma das premissas do comunismo; "tudo pelo estado, tudo para o estado e nada contra o estado"! O que pode sair dessa fórmula se não um regime de escravidão como nos ensina Hayek em seu livro "O caminho da servidão". (aqui)

O que sobra para a sra. Genro é atacar o capitalismo e dizer com a todos os pulmões expondo-se ao ridículo que deturparam o socialismo. Em tantas experiencias nenhum único bom exemplo pode ser observado em tantos anos de história? Ou o socialismo não pode funcionar de jeito nenhum, ou todos os revolucionários eram incompetentes, incapazes ou psicopatas - a última opção parece ser a mais plausível. 
Alguém tem que ensinar a essa senhora que o capitalismo não é sistema de governo e sim um sistema econômico de trocas voluntárias e o maior promotor de liberdade de escolhas, de opinião. Graças ao capitalismo malvado nações puderam prosperar e produzir riquezas e bens duráveis. Se quisermos fazer uma rápida comparação basta compararmos a gaiola que se tornou Cuba com o estado democrático Israelense, dois países muito pequenos, um sem nenhum tipo de liberdade econômica ou de produção de riquezas e o outro apesar de pequeno, árido e constantemente ameaçado por bombardeios terroristas continua próspero. 

Mas como nada bom pode vir do socialismo resta apenas o apelo utópico; "o socialismo é maravilhoso!", "o socialismo é generoso"!. Resumindo, para essa gente o comuno/socialismo com seus milhões de mortos em nome de um causa utópica e nenhum resultado real é o paraíso e tudo é válido para alcançar esse fim. O capitalismo com todos os seus resultados reais de prosperidade, avanço tecnológico e bem estar - lembrando que é um sistema econômico e não de governo - é o mal e precisa ser destruído. 


A candidata do PSOL ridicularizou a si mesma demostrando ar de superioridade em um assunto que ou desconhecia ou cinicamente mentiu. Estude mais - foi o conselho da candidata. Mas é justamente porque estudamos que podemos dizer que o comunismo não presta. 

Finalmente Danilo Gentili deixou a candidata falar nos seus últimos 30 segundos para que contasse uma piada. Ela disse que iria aproveitar para pedir votos, ao que Danilo respondeu; "O que não deixa de ser uma piada"!




quinta-feira, 18 de setembro de 2014

40 Razões para não votar em Marina Silva

ESCRITO POR BLOG 40 RAZÕES | 18 SETEMBRO 2014 
ARTIGOS - MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO

1 - É e sempre foi socialista.
2 - Foi criada no PT.
3 - Antes de se filiar ao PT Marina era integrante do PRC (Partido Revolucionário Comunista), uma organização política clandestina, de orientação marxista, mais extremista do que o PT.
4 - Foi fundadora da CUT no Acre.
5- Foi ministra de Lula e conivente com diversos desmandos do PT.
6 - Marina fala muito sobre ética, mas estava no PT durante o Mensalão (2005 e 2006) e permaneceu no PT mesmo após o estouro do escândalo na mídia.
7 - Só saiu do PT em 2009, por interesses próprios, i.e., para concorrer à presidência pelo PV em 2010.
8 - Seu partido, o PSB, cuja sigla significa Partido Socialista Brasileiro, é de extrema esquerda.
9 - O PSB é membro ativo do FORO DE SÃO PAULO, a maior desgraça presente na América Latina, depois do regime cubano, e que deseja transformar essa América num “paraíso” socialista.
10 - O PSB historicamente foi aliado do PT, desde a década de 1980 e só “deixou” a base aliada do governo Dilma em setembro de 2013. Dando indícios de “estratégia das tesouras” com o PT para tentar diminuir os votos do PSDB.
11 - O PSB também tem condenados no Mensalão. O deputado Romeu Queiroz (PSB – MG) é um exemplo disso.
12 - Se diz cristã, mas quer convocar um plebiscito para discutir o ABORTO.
13 - Se diz cristã, mas quer convocar um plebiscito para discutir a legalização da maconha.
14 - Marina posa de ecologista, mas não passa de uma ECOTERRORISTA, um dos habitats naturais das viúvas do Comunismo Clássico falido, que não passa de ideologia marxista travestida de “Defesa do Meio Ambiente”.
15 - Marina apoia ONGs ecoterroristas como o Greenpeace, que incute pânico nos leigos, com profecias catastróficas, apenas para forçar mais concentração de poder e recursos nas mãos do Estado e destruir o estilo de vida vigente, ou seja, o sistema capitalista.
16 - Seu marido, Fábio Vaz de Lima, continuou como secretário da SEDENS do Acre (Estado há 16 anos nas mãos do PT) mesmo após o início da campanha eleitoral. E só pediu exoneração do cargo em 19/08/2014.
17 - Não conseguiu gente suficiente para criar o “seu” partido e agora quer administrar o Brasil?
18 - Se diz defensora dos mais pobres, mas sua campanha é coordenada por uma das herdeiras do Banco Itaú, maior banco privado do país, e com uma dívida em impostos federais da ordem de 18 BILHÕES DE REAIS.
19 -  O eleitores típicos de Marina Silva são, em sua maioria, o jovens idealistas ou o membros da elite que flerta com a esquerda “festiva”, também conhecida como esquerda “caviar”.
20 - Marina Silva é a personificação da esquerda “caviar”. Prega vida simples e sustentável aos outros, mas costuma voar em luxuosos (e poluentesjatinhos de milhões de dólares.
21 - Enquanto ministra de Lula atravancou o desenvolvimento do agronegócio.
22 - Seu marido está envolvido no caso Usimar, que envolve 40 pessoas em suposto desvio de R$ 44,2 milhões da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia para a construção, em São Luís, no Maranhão, de uma fábrica de autopeças que nunca saiu do papel.
23 - Marina posa de super ambientalista, mas seu marido (de novo!) está sendo investigado sobre envolvimento em um desvio milionário de madeira clandestina.
24 - Se diz cristã evangélica, mas é adepta da Teologia da Libertação, que de Evangelho não tem nada. Não passa de um sincretismo tosco entre Bíblia e marxismo.
25 - É pupila de Leonardo Boff, um dos expoentes da Teologia da Libertação, que dentre tantos disparates (além de tentar conciliar Cristianismo e Marxismo, acusa Israel de usar “métodos nazistas contra os palestinos”).
26 - O vice de Marina, Beto Albuquerque (PSB), que também se diz cristão é a favor do casamento gay.
27 - Marina se diz ambientalista, mas seu vice, Beto Albuquerque, teve as duas últimas campanhas financiada por dois gigantes do agronegócio (Celulose Rio-grandense e a Klabin). No Congresso, ele defendeu leis que atendiam a interesses do segmento, a que Marina e outros ambientalistas tanto criticam.
28 - Marina se diz a favor do desarmamento, mas seu vice, Beto Albuquerque, teve campanha financiada pela Taurus (uma das maiores fabricantes de armas do Brasil).
29 - Marina Silva defendeu o MARCO CIVIL DA INTERNET, que trouxe a censura à rede.
30 - Marina Silva é a favor do Decreto 8.243, o decreto bolivariano que Dilma e o PT querem fazer vigorar a todo custo e aparelhar ainda mais o Estado com pelegos do MST, MTST, CUT, Movimento Passe Livre e afins.
31 - Marina Silva apoia os bandidos do MST, que na base da violência tem como único objetivo abolir a propriedade privada rural, chamando isso de “reforma agrária”.
32 - O MST apoia a campanha de Marina Silva.
33 - Marina Silva é amada pelos ecobobos globalistas, que pregam que a “Velha Ordem Mundial” de soberania das nações é um modelo ultrapassado que deve ser substituído por um governo global, acima das nações.
34 - O “desenvolvimento sustentável” que Marina defende se trata, grosso modo, de aplicar leis supranacionais cujo conteúdo é ditado por aquilo que a ONU pensa ser melhor para o mundo. O que não passa na realidade de afrontas à soberania nacional.
35 - Marina Silva, sempre apoiou o governo de Tião Viana (PT – Acre), o mesmo envolvido em inúmeros escândalos e, mais recentemente, na “desova” em São Paulo dos refugiados haitianos que estavam no Acre.
36 - Coordenador do programa de governo de Marina e do PSB, Mauricio Rands, era parte da base aliada durante o escândalo do Mensalão. Aliás, ele foi testemunha de José Dirceu no processo do Mensalão.
37 - Marina Silva vende uma imagem de “novidade”, de “uma nova forma de fazer política” mas seu histórico mostra o oposto. Diante de todos os escândalos do PT, com os quais ela foi no mínimo conivente, Marina representa a mais lastimável e velha política brasileira.
38 - Marina Silva defende o PT contra toda e qualquer acusação de ligação com as FARC, mesmo diante da confirmação de Raul Reyes (um dos líderes das Farc) que tinha ligações com Lula.
39 - O avião que transportava Eduardo Campos no fatídico acidente, no qual Marina viajou diversas vezes em campanha, até agora “não tem dono”.
40 - Na criação de seu partido REDE SUSTENTABILIDADE, Marina falou muito sobre ética e combate à corrupção, como o PT de antigamente, mas tem entre seus membros políticos envolvidos no escândalo do bicheiro Carlos Cachoeira. Dois exemplos disso são Elias Vaz de Andrade e Martiniano Pereira Gonçalves Neto, ambos de Goiás.

A destruição do político pelo Nazismo e Comunismo



Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos I. S. Azambuja

Antes de tomar o Poder e, para tomá-lo, os partidos comunistas e os nazistas utilizam todos os meios da política. Eles se instalam no jogo político, apesar de eles mesmos, segundo seus próprios critérios e sua disciplina interna, se colocarem fora do jogo. Por exemplo, quando o Partido Bolchevique reivindicou a terra para os camponeses e a paz imediata, não era para se contentar com o êxito dessas duas reivindicações. Tratava-se de colocar os camponeses e os soldados do seu lado a fim de lançar o processo revolucionário. Feita a revolução, a terra foi expropriada e a guerra foi ativamente preparada sem que o partido tivesse visto nisso qualquer contradição.

Uma vez no Poder, a política do partido fica mais do que nunca voltada para a destruição do político. As formas orgânicas da vida social, a família, as classes, os grupos de interesse, os corpos constituídos, são suprimidos. A partir daí, as pessoas, privadas de todo direito de associação, de agregação espontânea, de representação, reduzidas à condição de átomos, são colocadas em um novo enquadramento, o qual se modela sobre aquele que deveria subsistir se o socialismo existisse como sociedade. Ele assume, então, a denominação de sovietes, de uniões, de comunas.

O Partido Nazista imitou sumariamente a destruição comunista do político. Ele também tomou o Poder escondendo seus objetivos reais, enganando seus aliados provisórios para, em seguida, liquidá-los. Ele também criou quadros novos e integrou neles a juventude e as ‘massas’. Destruir imediatamente os velhos quadros não era seu objetivo. Contentou-se em neutralizá-los e submetê-los. Assim, sobreviveram no nazismo os empresários, um mercado, juízes e antigos funcionários. A seguir veio a guerra, que acentuou e acelerou o controle nazista. Não se sabe o que teria acontecido se ela tivesse sido ganha.

Führerprinzip foi uma peça essencial da trama social. Ela se organizava em torno de uma hierarquia de chefes leais, devotados ao Reich, ligados por um juramento, e isso até o fundo da escala a partir do chefe supremo, cuja exaltação era coerente com o espírito do sistema. O Partido Comunista também era hierarquizado. A originalidade do partido de Lenin residiu no fato de que, desde a sua fundação, o centro designava à ‘base’ aqueles que deveriam ser eleitos, de tal modo que a eleição democrática se tornava simplesmente um teste do poder absoluto do ‘centro’. 

É que a consciência gnóstica, o saber científico fundador do partido, se encontrava teoricamente no organismo dirigente e se difundia a partir desse ponto para a ‘base’ que, remetendo o poder para o ‘centro’, manifestava seu progresso na assimilação da doutrina e da ‘linha’. Dessa forma, viu-se aumentar o culto ao chefe Lenin, o que chegou ao seu apogeu com Stalin. Trotsky, Zinoviev, Bukharin, Stalin buscavam o mesmo objetivo: o socialismo, mas seria necessário que um deles fosse o chefe. Sucederam-se, então, em circuito fechado as traições, prisões e assassinatos. O culto subsistiu mas, no tempo de Brejnev já demonstrava as suas fraquezas.

Os dois regimes – o nazista e o comunista – se referem a um passado mítico sobre o qual se modela um futuro imaginário (...) A idéia de Marx, segundo as palavras de Raymond Aron, era ir de Rousseau a Rousseau, passando por Saint-Simon, isto é, pelo progresso técnico e industrial. Já o hitlerismo era voluntarista: apenas a obra demiúrgica da vontade poderia restaurar a boa selva, em equilíbrio biológico. O leninismo contava com o automovimento da História para dar à luz a Arcádia moderna. 

O automovimento produz o partido, instrumento desse parto. O voluntarismo também é exaltado mas, ao mesmo tempo, ele é exaltado e negado, uma vez que ele – o partido – encarna apenas a consciência da necessidade.
Entre esse passado fabuloso e esse futuro ideal, o tempo presente não tem valor próprio (...) O passado próximo é o inimigo, o presente não conta, tudo fica submetido ao futuro, aos fins últimos, à utopia.


Os fins ilimitados do nazismo – A política de apaziguamento conduzida por Chamberlain, e em certa medida a política de divisão seguida por Stalin em 1940, repousavam sobre a hipótese de que Hitler poderia estar satisfeito com o que já havia obtido, pois já havia rasgado o Tratado de Versalhes e ‘adquirido’ bastantes ‘terras a Leste’ (...) Tendo reorganizado a Alemanha, eliminado os inaptos, os judeus, os ‘inferiores’, ele sentiu necessidade de ir mais longe (...) Fez um pacto com a União Soviética e, em uma leviandade incompreensível, declarou guerra aos EUA.

Nessa guerra, o nazismo revelou a si mesmo a sua vocação para exterminar fatia por fatia toda a Humanidade. Na medida em que o mundo resistia, a polaridade ariano-judia se tornava cada vez mais evidente. O judeu aparecia aos olhos de Hitler como o indício de resistência à realização do grande plano, pois tinha corrompido o mundo inteiro, conspurcado tudo, ‘enjudeusado’ tudo. Por isso, era a totalidade da humanidade que deveria ser purificada. Exterminada, portanto.

As ordens de aniquilamento dadas por Hitler, em 18 e 19 de março de 1945, não visavam uma luta final heróica (...) Para uma luta desse tipo, pouco adiantava colocar centenas de milhares de alemães no caminho da morte, nem fazer destruir tudo o que poderia servir à mais humilde das sobrevivências. Esse último genocídio de Hitler, agora voltado contra a própria Alemanha, tinha como único objetivo punir os alemães por sua recusa em agir como voluntários na direção de uma luta final heróica, no desempenho do papel que Hitler lhes tinha atribuído. Aos olhos de Hitler, isso constituía um crime passível de pena de morte. Um povo que não assume o papel que lhe era destinado deve morrer (1).

Hitler se recusou a construir ‘o nazismo em um só país’ e, para isso, os nazistas praticaram a ‘tática do salame’, dado que cada ‘raça’, antes poupada, via em seguida chegar a sua vez. Todavia, rapidamente tudo isso desembocou em um massacre geral. Eles não poderiam, como teria feito Stalin, prometer a independência à Ucrânia, dispostos a acertar suas contas com ela após a vitória. Foi necessário que eles tratassem de exterminá-la imediatamente, o que levou os ucranianos a ficarem contra eles, nazistas.

Hitler acreditava ser o veículo genial da Volksgeit e que suas ordens, no início prudentes, depois insanas, vinham de algo situado acima dele, e essa embriaguez era em parte comunicada ao seu povo. Por isso a irracionalidade na condução da guerra. Algumas decisões desejadas por seus generais teriam podido equilibrá-la e, pelo menos, levá-la a um empate, sob a condição, nunca dada, de que ela se propusesse fins limitados, falta que acabou, por culpa de Hitler e de seu wagnerismo doentio, levando-o à derrota.


Os fins ilimitados do comunismo – O projeto comunista é declaradamente total. Ele busca em extensão a revolução mundial, compreendendo por isso uma mutação radical da sociedade, da cultura e do próprio ser humano, autorizando a colocação em prática de meios racionais para obter esses fins alheios à razão. Lenin, durante a guerra, mostrou-se um sonhador quimérico, sobrepondo às realidades do mundo as entidades abstratas do capitalismo, do imperialismo, do oportunismo, do esquerdismo e de muitos outros ‘ismos’ que, em sua opinião, explicavam tudo. Ele os aplicava tanto à Suiça, como à Alemanha e à Rússia (...)

A tomada do Poder por um partido comunista é preparada por uma luta puramente política no seio de uma sociedade normalmente política. É lá que ele treina suas táticas e as coloca em prática depois da vitória do partido. Aquela – por exemplo – chamada ‘tática do salame’, que consiste em fazer alianças com forças não-comunistas, de forma que force o aliado a participar da eliminação dos adversários: primeiro, a ‘extrema direita’, com a ajuda de toda a esquerda; depois, a fração moderada dessa esquerda e, assim, sucessivamente, até a última ‘fatia’, que deve submeter-se e ‘fundir-se’ sob pena de ser, por sua vez, eliminada.

Esse profissionalismo, que inclui a astúcia, a paciência, a racionalidade, quanto ao objetivo buscado, faz a superioridade do leninismo. Mas trata-se apenas de destruição, pois a construção é impossível porque esse objetivo é insensato. A prática comunista não segue uma inspiração estética, mas procede, a cada instante de uma deliberação ‘científica’. A falsa ciência copiando da verdadeira seu caráter demonstrativo e seus procedimentos lógicos. Isso apenas torna mais louca a empresa, mais implacável a decisão e mais difícil a correção, pois a falsa ciência impede que se constatem os resultados da experiência. Pouco a pouco a destruição se amplia e se torna total.

Na Rússia ela percorreu seis etapas: primeiro, a destruição do adversário político: a antiga administração. Isso foi feito em um piscar de olhos, logo em seguida ao putsch de outubro de 1917. Depois, a destruição das resistências sociais, reais ou potenciais: partidos, exército, sindicatos, cooperativas, corpos culturais, universidades, escolas, academias, Igreja, editoras, imprensa. No entanto, o partido logo se dá conta de que o socialismo nem sempre existiu como sociedade livre, auto-regulada e que, assim, a coação é, mais do que nunca, necessária para fazê-lo surgir. 

Mas a doutrina prevê que há apenas duas realidades – o socialismo e o capitalismo. É nesse momento, então, que a realidade se confunde com o capitalismo e que é preciso – terceira etapa – destruir toda a realidade: a aldeia, a família, os restos da educação burguesa, a língua russa. É preciso estender o controle sobre cada indivíduo tornado solitário e desarmado pela destruição de seu sistema de vida, levá-lo para um novo sistema em que será reeducado, recondicionado. Eliminar, enfim, os inimigos escondidos.

O fracasso da construção do socialismo no exterior deveu-se ao ambiente externo hostil. Pela sua simples existência, ele é uma ameaça, quaisquer que sejam as cores desse espectro hostil: democracia burguesa, social-democracia, fascismo. É preciso então – quarta etapa – criar em cada país organizações de tipo bolchevique com um organismo central para coordená-los e adaptá-los a esse modelo central, o Komintern.

Quando, valendo-se das circunstâncias, o comunismo pôde se estender, as novas zonas agregadas ao ‘campo socialista’ conheceram etapas análogas de destruição. Porém, em toda a extensão do campo, o partido (pela voz de Stalin) assinala que ‘o capitalismo está mais forte que nunca’, se infiltra e se estende no próprio partido, que perde a sua virtude. Cabe então ao líder do partidário, e apenas a ele, destruir o partido (quinta etapa), para recriar um outro com seus restos. Stalin fez isso uma vez, não sem imitar Hitler e a sua ‘noite dos longos punhais’. Ele se preparava para fazê-lo uma segunda vez quando a morte o surpreendeu. Mao-Tsetung fez duas vezes: no momento do ‘Grande Salto para Frente’ e, depois, mais nitidamente ainda, na ‘Revolução Cultural’.

Usura e Destruição – Na lógica pura dos dois sistemas levada ao limite está contido o extermínio de toda a população da Terra. Mas essa lógica não se aplica e não pode se aplicar até o fim. O princípio do comunismo é o de subordinar tudo à tomada e conservação do Poder, pois é ao Poder que cabe a responsabilidade de realizar o projeto. Todavia, as destruições causam um tal desgaste que o poder do partido corre o risco, não de enfrentar uma revolta geral porque sabe preveni-la, mas de ver desaparecer a matéria humana sobre a qual ele se exerce. Foi o que aconteceu no final do ‘comunismo de guerra’: a Rússia se afundava, se liquefazia quando Lenin decretou a trégua da NEP (...).

Enquanto a revolução não vence em escala mundial, o mundo exterior, mesmo reduzido a uma ilhota minúscula, é uma ameaça mortal. Por sua simples existência, ele corre o risco de fazer explodir a bolha de sabão da ficção socialista. E pouco importa que ele seja verdadeiramente hostil, como ele só foi uma vez com Hitler, ou que ele queira apenas a tranqüilidade e o status quo, como desejou o Ocidente depois da derrota do nazismo. Para manter o mundo real à distância, para eventualmente destruí-lo, é preciso uma força real à disposição do partido e esta só pode ser tirada da realidade que ele controla. Ele tem necessidade de um mínimo de economia real para nutrir a população de um mínimo de tecnologia e de indústria para equipar o Exército. Subsistem então produtores, técnicos, cientistas. O partido não pode fazer passar para o outro lado do espelho tudo o que ele é, pois seria vítima do nada que ele mesmo produziu.

Enfim, a penúltima etapa, a destruição do próprio partido, colide com os reflexos vitais de sobrevivência. Depois dos grandes expurgos de Stalin e de Mao, o partido optou por algumas medidas ‘conservadoras’: não se matam mais comunistas, eles apenas caem em desgraça. Na Rússia, tudo isso levou à decadência do sistema. O partido envelheceu, porque a conservação do Poder terminou por se identificar com a conservação dos postos e dos cargos.

As táticas colocadas em prática em tempos dramáticos só servem para isso. Brejnev apodreceu lentamente na direção máxima e o partido se corrompeu, pois embora se dedicando mais aos objetivos do comunismo, quis, ao mesmo tempo, usufruir o poder e desfrutar das riquezas. Sai da irrealidade e entra na realidade devastada por sua ação, onde só encontra, em abundância, mercadorias vulgares, que nem a arte consegue embelezar, como a vodca, as datchas e as grandes limusines. Quanto ao povo, este se atola na porção da realidade que lhe foi sempre concedida, se vira como pode, se desinteressa de um regime que não mais lhe oferece a consolação da queda dos poderosos e a oportunidade de substituí-los. A degradação geral chega finalmente a um limite. Quando um piparote aleatório faz desabar o castelo de cartas, que poderia ter desabado muito antes, descobre-se uma paisagem pós-comunista mafiosa e semi-indolente, esgotada em sua energia.

Na China, os sobreviventes dos expurgos maoístas tomaram um caminho diferente. As necessidades do poder puro se misturaram aos cuidados de desenvolver o poder da China enquanto tal, e o comunismo morto foi infiltrado pelo nacionalismo vivo. Contemporâneos da decadência do sovietismo, eles lamentaram ter seguido um modelo errado de desenvolvimento, enquanto que outras partes do mundo chinês, e em sua periferia, tinham seguido um outro modelo, melhor. Daí o caráter ambíguo da China atual, em pleno desenvolvimento, mas sem que o partido abandone seu projeto e sem que se saiba se esse partido é ainda comunista. As circunstâncias fizeram com que restasse apenas um regime comunista puro que, até hoje, preferiu a lógica do auto-aniquilamento: a Coréia do Norte.

Não sabemos como teria evoluído o nazismo. Ele não chegou ao seu clímax, pois foi derrubado nos primeiros passos da sua expansão. Ele se voltou para a realidade externa antes de ter terminado com a sociedade alemã. Enquanto a URSS preferiu a subversão organizada, o desencorajamento programado do ‘inimigo externo’, e o Exército Vermelho chegando somente para selar a vitória política, o nazismo recorreu imediatamente à guerra. A guerra acelerou de modo formidável o programa nazista, mas suscitando uma resistência mundial rapidamente vitoriosa.
As características do nazismo permitem eventualmente imaginar que Hitler teria podido chegar a uma paz de compromisso, que lhe teria deixado uma área vasta e estável. Nesse caso, morto oFührer, o regime teria se comportado de forma análoga à do regime leninista.

Na usura e no fracasso dos regimes totalitários, o fator externo é inegavelmente importante. Ele foi decisivo no caso da Alemanha nazista, esmagada por vários exércitos. Em contrapartida, o mundo capitalista nunca constituiu perigo para os regimes comunistas. O nazismo aumentou a legitimidade do comunismo aos olhos do Ocidente. Durante a época da chamada ‘Guerra Fria’, a política do roll back foi imediatamente afastada em favor daquela do containment. Essa opção não impediu vastas expansões territoriais comunistas na Ásia, na África e até na América. Finalmente, o único ponto do mundo em que o comunismo foi derrubado da maneira como o foi o nazismo, por uma invasão maciça devidamente organizada, em meio, é verdade, a um concerto de protestos de algumas potências não comunistas, foi a minúscula ilha de Granada.

O texto acima foi extraído das páginas 65 a 80 do livro de Alain Besançon, A Infelicidade do Século, editora Betrand Brasil, 2000
Nota:
(1) Sebastien Haffner, Un Certain Adolf Hitler, Paris, Grasset, 1979


Carlos I. S. Azambuja é Historiador.

(fonte)