Esta é uma carta aberta à Presidente Dilma Rousseff, como forma de protesto ao descaso que a mesma mantém a comunidade cristã que é maioria neste país. O governo petista juntamente com os partidos ditos de esquerda vem abraçando causas que reconhecidamente disseminam o ódio contra cristãos, demonstrando que os antigos valores comunistas ainda estão de pé, guardando no seu "DNA" o ódio contra o cristianismo.
Segue a carta aberta de Marisa Lobo.
Excelentíssima senhora presidenta da República
Meu nome é Marisa Lobo, sou psicóloga, cidadã desse país, presidente
do Corpo de Psicólogos Pró-família, coordenadora nacional da Campanha
contra a Legalização da Maconha, consultora do Fórum Nacional de Ação
Social Evangélico e voluntária do movimento. Entre outras funções que
exerço, está o meu direito de professar minha Fé. Sou cristã
evangélica, participo e lidero parte do movimento nacional cristão
contra a desconstrução da família, represento em minhas ações,
entidades, profissionais cristãos católicos e evangélicos, muitos sem
rosto, líderes que lutam por um país melhor e que para seu conhecimento,
sem ostentar sua denominação religiosa. Este povo, que hoje seu governo
rejeita, tem ido às ruas protestar contra essa atual política, essa
corrupção que se instalou em nosso Brasil. O povo acordou e nós
evangélicos fazemos parte de pelo menos 30% desse povo e temos e
exigimos nossos direitos.
Dirijo-me à senhora em carta aberta para lembrá-la que somos
evangélicos por opção e direito constitucional; pagamos impostos,
trabalhamos colaborando com o país e com seu governo em causas sociais,
preenchendo lacunas que, reconhecidamente pela senhora e o governo de
forma geral, não consegue preencher, como a questão das drogas, por
exemplo, e da violência contra a mulher e à criança e adolescente. Somos
uma comunidade, excelentíssima presidenta, que faz parte segundo IBGE,
de 30% da população nacional (evangélica) em um universo de 90% da
população Cristã, e de 98% de um povo que tem fé e acredita em Deus, na
família como fator protetivo e preventivo, e lutamos em nossa caminhada
para reconstruir essa família; sem drogas, sem aborto, sem violência e
fazemos isso de maneira voluntária na maioria das vezes.
Por causa de nossa fé que é cristã evangélica, muitos de nós temos
sido massacrados por uma cultura de morte que se instalou em seu
governo, e na política atual, que tem se declarado em suas ações e
atitudes contra esta família, que tem princípios religiosos.
Por motivação de pura intolerância e preconceito, muitos se esquecem
de que somos uma maioria e que vivemos em um país laico (não ateu) e
democrático por direito. Acreditava até a data de hoje, 28/06/2013, que
se tratava somente de intolerância religiosa, mas pelas atitudes de seu
governo creio que estamos prestes a sermos bode expiatório de um golpe
para afastar o cristão de forma geral de todas as políticas públicas de
seu mandato. Dessa forma entendo seu governo como perseguidor
intelectual de cristãos, pois nos deixa à margem das políticas públicas e
nos usa apenas como números (voto). O que seu atual governo acredita
que somos? “Idiotas úteis”? Massa de manobra?
Não permitiremos que nos use nessa situação negativa para manipular
fatos, o Brasil clama por justiça e nós independente de nossa fé, não
nos permitiremos sermos bode expiatório, para desviar o foco das
atenções que é a corrupção e a má administração pública. Nós fazemos
parte desse movimento, estamos indignados e estamos indo às ruas unidos
ao povo porque somos este povo.
Hoje me questionei se vossa excelência teria a coragem de usar um
segmento da sociedade, perseguido por grupos minoritários de forma
intelectualmente desonesta com anuência de seu governo e da mídia que os
protege, por não saber gerenciar esses conflitos. Vai desviar o foco
engrossando o coro daqueles que de forma intolerante nos acusam de
proselitistas, fanáticos, fundamentalistas, homófobos, por sermos
crentes em Deus? Vai permitir que a bandeira de Direitos Humanos seja
utilizada como arma ideológica das minorias contra as maiorias de forma
unilateral e se perder em seus discursos de direitos para todos?
Saiba que por trás desse apelo todo da mídia, inclinada a proteger o
movimento LGBTT, existe uma parte desse grupo mal intencionada que só
pretende acusar, desconstruir, difamar o cristianismo. Existe uma
ideologia minoritária de ativistas políticos, travestida de direitos que
legislam em causa própria, apoiada por uma mídia desonesta que induz
preconceito contra cristãos taxando-os de homófobos em suas edições de
jornais, revistas e emissoras de TV para implantar na cabeça da
população que somos justamente o oposto do que pregamos e vivemos. Não
digníssima presidenta, não podemos tolerar mais isso, pois somos nós os
“religiosos” (e aqui incluo todas as religiões) que não medimos esforços
tentando preencher as lacunas de seu governo no âmbito social e moral.
Hoje me senti humilhada quando recebi uma ligação e mensagens em
minhas redes sociais de pessoas do Palácio dizendo que a senhora está
convocando várias entidades sociais para uma conversa sobre as
manifestações contra a corrupção no Brasil, inclusive recebeu o
movimento LGBTT, e reafirmou seu compromisso em defender e impedir a
violência contra a comunidade LGBTT. Muito louvável, e concordo ser
muito importante que um governante defenda todas as classes e todos os
grupos sociais contra discriminação e preconceito, mas me questiono
indignada porque não está na sua “agenda” convocar lideranças
evangélicas? E por acaso não fazemos parte da Nação? Ou os impostos
caríssimos que pagamos para o governo não pagam as contas e não
contribuem com o desenvolvimento desse país?
Confesso que, como mulher a admiro, pois foi a primeira mulher a
ocupar um cargo tão importante na nossa história. Mas hoje me
envergonho, pois seu governo valoriza a cultura de morte, do
relativismo, e nega a existência de um povo que luta e que contribui, e
que, se move em amor à vida humana em nome sim de um Deus que
acreditamos. Não nos envergonhamos e lutaremos por Ele de forma
pacífica, mas não nos restringiremos mais em quatro paredes de nossas
igrejas, como já demonstramos no evento que a senhora e a mídia não
deram atenção, mas que liderado por um de nossos grandes líderes, pastor
Silas Malafaia, levou em plena terça-feira, dia de expediente, mais de
70 mil pessoas a Brasília, sem nenhum incidente. Expressamos nossa
indignação a favor da liberdade de expressão que está sendo de nós
tirada. Após esse ato, movimentos como o Passe Livre, foram às ruas se
manifestarem, e nós os “fanáticos” nos juntamos a eles sem preconceito
apoiando todas as manifestações por um Brasil melhor.
Por isso através dessa carta quero pedir que a senhora convocque
líderes de nossa sociedade (cristãos católicos e evangélicos) e que nos
ouça, pois estamos a ponto de explodir, não aguentamos mais, sermos
usados apenas para computar votos.
Espero um dia poder escrever outra carta à senhora e elogiá-la por
estar sendo imparcial e democrática, pois hoje não posso, afinal, a
senhora e seu governo não nos ouvem, só nos usam e se esquecem de que
podemos decidir uma eleição, e estamos juntamente com outros grupos
sociais patrulhando nossos próprios políticos e não aceitaremos acordos
individuais, se é que me entende, Estamos de olho.
Para mostrar ao seu governo que também temos voz, faço o seguinte
apelo nas redes sociais: os internautas que concordam com esta carta,
enviem agora e-mails para o gabinete da Presidência, e exija nossos
direitos, e que seja dado a nós povo evangélico, bem como aos irmãos
católicos, em momentos distintos, o direito de sermos ouvidos e mostrar
nossa indignação e nossa contribuição, e que seja imediatamente
convocada uma reunião com nossas lideranças principais representativas,
como das igrejas Assembleia de Deus, Presbiteriana, Batista,
Adventistas, Comunidades, Igrejas em células, Universal, Mundial, entre
outras, líderes que possam estar presente representado a política e a
sociedade de forma justa sem preconceito religioso para debatermos a
cerca dos rumos de nosso Brasil sem preconceito.
Abaixo segue o e-mail que será direcionado ao ministro Gilberto Carvalho da secretaria geral da presidência. gabinetesg@presidencia.gov.br.
A hora é essa povo evangélico, e cristãos em geral, de exigirmos nossos
direitos. Por enquanto, em redes sociais, e se não formos ouvidos,
vamos engrossar o coro das ruas.
Atenciosamente,
Marisa Lobo franco Ferreira Alves, psicóloga ativista pelas causas da família.
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