"Quem duvida da conexão entre glamorização do banditismo e revolução cultural (Gramscismo) não poderá deixar de notar o estranho fato do personagem principal ser filho de um "comunista" que organizava sindicatos.".
Quem já assistiu os filmes do cinema brasileiro e principalmente os patrocinados pela lei de incentivo a cultura que leva o selo de empresas como o da "nossa" "Petrobrás" - a mesma que vem sendo sistematicamente parasitada pelo esquemas de corrupção do PT - já deve ter percebido ou pelo menos achado estranho o conteúdo sempre voltado as ditas "questões sociais". A lei que se intitula "programa ANCINE de incentivo a qualidade do cinema" (aqui), patrocinaria com até 100 mil reais as produtoras selecionadas com base na qualidade dos filmes, prevendo inclusive recursos do PAQ. Acontece que essas ditas produtoras cinematográficas tem sido utilizadas como usinas de "engenharia social", para os que não estão familiarizados com o tema trata-se da transformação da sociedade através de mecanismos de manipulação que variam desde programas governamentais, sistema educacional, programas de TV e filmes. As temáticas visam exaltar a "glamorizarão do banditismo", da "prostituição", do que é "anti-familiar", "anti-cristão", "da pedofilia", do "consumo de drogas", do "aborto" e uma gama de assuntos que são bandeiras consagradas do "marxismo cultural".
Em diversos "filmes nacionais" que levam o selo da lei de incentivo a cultura e da "nossa" roubada "Petrobrás" é nitidamente identificável um perfil repetitivo de roteiros e temáticas. O bandido exaltado como herói contra a malvada burguesia com seu conservadorismo, é o que vemos por exemplo no filme "Capitães da areia" da obra do comunista Jorge Amado, que exalta o personagem mirim, Pedro Bala, como um herói revolucionário, aliás, dentro do pensamento da esquerda banditismo e movimento revolucionário são exatamente a mesma coisa. O personagem dirige uma gangue de menores infratores que pratica sistematicamente diversos crimes, tudo sob a proteção dos orixás e do mais cínico apelo a pedofilia, no auge da obra do comunista segue uma fala que se repete na fórmula de produção literária e cinematográfica da esquerda nacional, apresentar o bandido como não tendo outra opção a não ser a criminalidade, é o que fica explícito na frase do personagem Professor que diz:
– Nois nasceu pra ser bandido!
A honestidade não é uma opção! O banditismo é a única alternativa deixada pelo legado da nação tupiniquim, portanto na fórmula se for negro e pobre só lhe resta a única via, (para o personagem) a de ser bandido pois a sociedade marginaliza, obriga como única escolha ser assim.
Quem duvida da conexão entre glamorização do banditismo e revolução cultural (Gramscismo) não poderá deixar de notar o estranho fato do personagem principal ser filho de um "comunista" que organizava sindicatos.
Outro filme que não deve ser esquecido é o famoso "Cidade de Deus", que já figura entre os mais caros produzidos no Brasil, onde trata da história de traficantes de drogas na favela do Rio de Janeiro que leva o nome do filme, notem que a citada fórmula se repete, onde os pobres e marginalizados são empurrados para o banditismo. Isso coloca na conta do governo, sociedade, da burguesia, "dos marcianos" o problema do consumo e venda de drogas que mata milhares todos os anos. Querem passar a ideia de que o problema do banditismo não é uma questão moral, de honestidade de escolha mas sim uma inevitável consequência. O truque é jogar a culpa na burguesia, é como diz a frase; "assumir a culpa é ser cristão, colocar a culpa nos outros é ser comunista". Por falar em frases de reflexão lembremos da sentença de Hugo von Hofmannsthal – "Nada está na realidade política de um país se não estiver primeiro na sua literatura" – e acrescento, "no seu cinema".
Essa é a contra-hegemonia citada nas "Cartas do cárcere" de autoria do comunista Antonio Gramsci, uma grupo que se opõe ao conservadorismo, ao cristianismo, ao que é honesto, nos textos das cartas é perceptível o estranho fascínio que Gramsci sentia pela máfia italiana e em especial ao seu grupo ético de origem, os sardos.
É a exaltação de tudo o que é perverso e nocivo e consequentemente, por natureza, maligno e insustentável. Essa ideia distorce o senso de julgamento e incentiva a proliferação da criminalidade em todos os níveis, da corrupção em todos os níveis e culmina em uma onda de violência que se traduz em forma de roubos, assaltos, sequestros, assassinatos, consumo gritante de drogas e da elevação da prostituição de todas as formas. Alguma semelhança com o Brasil?
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