Perigo jihadista, o banho de sangue que a imprensa não mostra.
Depois dos atentados de 11 de setembro de 2001 às torres gêmeas em Nova Iorque a imagem do terrorismo islâmico circulou o mundo. Naquela época ser de origem árabe ou professar a fé muçulmana tornou-se objeto de desconfiança, isto se deu devido ao princípio apregoado por certos grupos islâmicos da justificação do terrorismo como forma de punir os infiéis e implantar a fé pela força. Desde então houveram enormes tentativas insistentes de líderes islâmicos tentarem mostrar ao mundo que a sua religião não é condescendente com atos de destruição e banhos de sangue genocida. Verdade seja dita de que a grande maioria é pacífica, se não fossem o mundo estaria um caos total. Mesmo muitos não compartilhando da visão jihadista, principalmente os intelectuais e aqueles que possuem contato com a cultura ocidental, ainda assim é difícil não incidir um olhar de desconfiança para os grupos que se dizem guerreiros de "Allah", isto porque os grupos terroristas islâmicos são responsáveis por 50% dos atentados em todo o globo e contam com o apoio dos governos dos Estados Islâmicos como Argélia, Iraque, Irã, Indonésia, Líbia, Mauritânia e outros.
O que para nós de democracias livres pode ser considerado um ato hediondo e nefasto para essas populações, na grande maioria, é considerado um ato de heroísmo e martírio e não como um crime condenável, eis o motivo pelo qual esses países nunca fizeram nenhuma manifestação condenando tais atrocidades e nem mesmo emitindo notas de repúdio a tais atentados genocidas.
Vejamos um trecho do artigo publicado pelo ICP que relata a fonte da justificativa islâmica pelo viés religioso para o uso da força, retorno em seguida:
Durante o período em que Maomé viveu em Meca, antes da fuga para Medina, ele não recebeu nenhuma mensagem de ‘Allah’ permitindo a guerra. E, apesar do risco de vida e da vigilância constante dos primeiros muçulmanos para guardá-lo, inclusive sob vigilância armada, a ordem de Deus em Meca foi para que ele fosse paciente e não usasse de violência para com os seus opositores.
Mas logo após, segundo os muçulmanos, a guerra foi sancionada por ‘Allah’ em MNedina, havendo debate entre os próprios muçulmanos sobre qual capítulo do Alcorão realmente retratava esta primeira ordem divina para o uso da forca3.
Algo curioso que pode ser percebido claramente nos relatos da vida de Maomé, e que demonstra que ele era um estrategista, é que, apesar da violência constante dos habitantes de Meca contra ele e seus seguidores por um período de aproximadamente 13 anos, não vemos nenhuma ação de Maomé contra seus inimigos, a não ser quando chegou em Medina, onde possuía mais seguidores dispostos a segui-lo na guerra. E foi justamente isso que fizeram, por volta do ano 630 AD. Ele retorna a Meca e, numa luta armada, toma a forca a cidade do poder Coreishe.
Apesar de ouvirmos muçulmanos constantemente afirmarem que só agem em defesa própria, a historia do ‘profeta’ demonstra que não é bem assim. Maomé revidou os agressores quando possuiu um número suficiente de guerreiros.
Um caso bastante conhecido pelos próprios muçulmanos é a morte de Abu Afak, um judeu de 120 anos que tinha criticado abertamente Maomé. Após sentir a forma resistente que Abu Afak se lhe opunha, Maomé perguntou: "Quem tratará com este desonesto por mim? Imediatamente Salim B. Umayr seguiu em frente e matou-o".4
Abu Afak, pela sua atitude crítica, teve um fim trágico, sendo assassinado por Salim lbn Umayr, um dos seguidores de Maomé, enquanto dormia, e isso com o consentimento do próprio profeta.
Nem só de profecias e revelações viveu Maomé, mas também de guerras e matanças, portanto a história do islamismo possui a marca da imposição da fé pela força. Não quero dizer com isso que todo muçulmano tem sede de sangue, ou que logo irá pegar em armas para converter todos a força. O que digo é que se dentro da própria história da religião existem fundamentos argumentativos para justificar os atos jihadistas uma única pregação mais enérgica e intolerante será o suficiente para resultar inevitavelmente no surgimento de grupos dispostos a pegar em armas para promover decapitações e banhos de sangue. Como comprovação dessa verdade vemos a Al Quaed (de Osama Bin Laden), Hezbollah (movimento radical libanês que emergiu nos anos oitenta e cuja açao se baseia na doutrina do Aiatolá Khomeini, visando destruir a influência ocidental no mundo islâmico), Jihad Islamica (grupo fundamentalista egípcio que visa derrubar o regime de Hosni Mubarak e criar, em sua substituição, um Estado Islâmico), Hamas (grupo separatista palestino Anti-Israel) e o ISIS(sigla que no original quer dizer Estado Islâmico no Iraque e na Síria).
Curiosamente esses grupos são vistos pela esquerda brasileira como rebeldes revolucionários, chegando a ter o Hamas citações de apoio nas atas do Foro de São Paulo. Isso explica por que o governo petista - e não o povo brasileiro - emitiu nota contra o fato de Israel usar força para revidar contra os ataques terroristas do Hamas (que quer a destruição de Israel), acusando de "uso desproporcional da força", fingindo desconhecer o fato de o grupo terroristas usar escolas e hospitais para esconder seus mísseis enquanto colocava crianças e doentes como escudos humanos. O que o governo apoiador de terroristas parecia mesmo lamentar era o fato de não haverem muitos mortos do lado israelense.
A organização terrorista ISIS quer formar o seu próprio país, um estado islâmico por toda a região onde atua. Se tiver êxito criará uma nação islâmica sob domínio terrorista por todo o território do Iraque e Síria. O ISIS prega a destruição de Israel, a imposição da Sharia (lei religiosa islâmica) e o ódio genocida contra cristãos. O candidato, Aécio Neves, criticou as declarações de Dilma Rousseff que propôs a negociação com grupos terroristas que decapitam pessoas, vejamos trecho da matéria de Reinaldo Azevedo:
O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, afirmou nesta quinta-feira ter ficado “estarrecido” diante das declarações da presidente Dilma Rousseff, que “lamentou” a ação dos Estados Unidos para combater o avanço dos terroristas do Estado Islâmico na Síria. Segundo Aécio, Dilma não apenas utilizou seu discurso na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas na quarta-feira, em Nova York, para se comportar como candidata, como “propôs que se negocie com grupos extremistas que decapitam pessoas”. As declarações foram dadas durante visita do tucano a Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
“Fiquei estarrecido com as declarações da presidente da República na ONU. Ela utilizou um espaço do Estado brasileiro para fazer campanha política. A história se lembrará do discurso da presidente, quando ela esqueceu onde estava e para quem falava, para fazer propaganda para o horário eleitoral”, afirmou Aécio. O tucano criticou em especial a manifestação de Dilma em relação aos ataques ao EI. “A presidente propõe negociar com um grupo que está decapitando pessoas”, disse.
O ISIS divulgou imagens da decapitação de um jornalista:
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