quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Ainda sobre Toffoli e as eleições.

"As eleições, cujos resultados não podem ser questionados na justiça pelos candidatos sob pena de multa, seguiram-se com uma onda de crimes contra a cidadania, envoltos em um clima de medo e intimidação".





Como já publiquei aqui, as eleições deste ano de 2014 foram marcadas por inúmeros crimes eleitorais. O simples fato de um cidadão não conseguir exercer seu direito porque ao chegar no local de votação outro já votou em seu lugar,constitui-se uma fraude e prova que o tal "sistema de voto eletrônico" - tão elogiado pelo governo petista - em si já é uma fraude. Durante o processo eleitoral aparecia constantemente propagandas do governo assegurando a lisura das eleições e tentando convencer o povo brasileiro de que o dito "sistema de voto eletrônico" - que só é adotado no Brasil e na Venezuela de Maduro (o ditador golpista) - é o mais seguro do mundo. Na referida propaganda um homem passa por diversas salas com diversas portas que vão se trancando representando o voto em um sistema de segurança eletrônico inviolável, mas a grande verdade é que não existe sistema de segurança inviolável. Ora, se os bancos são constantemente atacados por "hackers", precisando as instituições contratar profissionais de segurança virtuais para "minimizar" esse problema, por que o sistema eleitoral não seria? Por que é do governo? Ingenuidade pensar assim! Professores e alunos da Unb provaram que o sistema de "voto eletrônico" é violável, motivo pelo qual o professor Diego Aranha juntamente com outros colaboradores criaram o projeto "VOCÊ FISCAL" para comparar os boletins de urna (BUs) com os divulgados pelo TSE. Mas a todo momento Dia Toffoli garantia que o sistema era confiável! Como um sistema que apresentou diversas falhas com um número assombroso de urnas defeituosas que foram substituídas em cima da hora pode ser confiável?

As eleições, cujos resultados não podem ser questionados na justiça pelos candidatos sob pena de multa, seguiram-se com uma onda de crimes contra a cidadania, envoltos em um clima de medo e intimidação. Lembro aqui, o caso do comitê da Maria do Rosário do PT que montou uma central telefônica para chantagear dependentes do "bolsa família" dizendo que se estes não votassem na candidata do partido perderiam o benefício. Como na declaração de José Dirceu, o mensaleiro preso na Papuda; "Bolsa família são mais de 40 milhões de votos". Dilma foi a mais votada nos estados em que há maior número de dependentes do populismo do PT. Coincidência? Creio que não! Os crimes se arrastaram sendo cometidos escancaradamente sem nenhuma cerimônia com o uso dos Correios, da Caixa e mesmo com todas as denuncias a impunidade continuou rolando solta, com as palavras suaves de Dias Toffoli dizendo que as eleições são seguras. 

O indicado ao Superior Tribunal de Justiça pelo PT, destilava seu discurso declarando que as eleições eram seguras, o que comprovadamente não foram. O que restou ao cidadão? Apenas recolher-se ao silêncio, visto que o processo burocrático não lhe restituiria o direito ao voto. E pra quem foram seus votos? Ninguém sabe! 

Termino essa postagem com uma frase que utilizei em outra matéria, se houveram crimes eleitorais contra os cidadãos nas urnas e Dias Toffoli é a única garantia da inviolabilidade do sistema então o advogado do PT deve ser responsabilizado pelos crimes eleitorais. 






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