quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Os crimes do PT são assustadoramente maiores que os motivos que levaram ao Impeachment de Collor.

 "...a situação descrita acima com Collor se assemelha no ponto em que envolve o financiamento da campanha, mas os crimes cometidos pelo partido que manchou a história da nação com o maior esquema de corrupção com ramificações internacionais é astronomicamente maior que o motivo responsável pela derrocada de Collor de Mello".








Diz a velha frase; "recordar é viver"! Pois bem, recordemos um fato da história recente do pais em que Fernando Collor de Mello foi a impeachment. Alguém lembra o por quê? Não? Então vamos trazer o fato a memória: 

Vamos a linha histórica


1989; O Brasil realiza a primeira eleição direta após três décadas. Fernando Collor de Melo se candidata para disputar o cargo histórico de primeiro presidente da república eleito pelo voto popular após o regime militar. Collor se apresentou como "caçador de marajás". 
Ele foi eleito com 35 milhões de votos contra 31 milhões do segundo colocado. 

1990; neste ano começam a surgir denúncias de que o tesoureiro da campanha de Collor, Paulo Cesar Farias (PC Farias), pediu dinheiro a empresários e ofereceu vantagens no governo.

1991; Collor fala publicamente sobre as suspeitas. Na época ele afirmou; "Toda denúncia tem que ser exemplarmente apurada"! 

1992; uma reportagem da revista "Veja" levou à abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Congresso. O irmão do então presidente, Pedro Collor, afirmou a Veja que PC Farias era "testa de ferro" do irmão e que o presidente sabia das atividades criminosas do tesoureiro.  Em 20 de julho de 1992, Collor negou relações com PC Farias. Ainda no mês de Julho a CPI concluiu que ele foi beneficiado pelo suposto esquema de corrupção montado pelo ex-tesoureiro PC Farias.


Segundo o relatório da CPI, Collor, cometeu o crime de responsabilidade ao usar cheques fantasmas para o pagamento de despesas pessoais como uma reforma na Casa de Dinda e a compra de um carro Fiat Elba. Isto foi o que motivou o impeachment. (fonte)

Note o leitor que os motivos que levaram ao impeachment de Collor - segundo a reportagem - foi o fato de saber do esquema de corrupção montado pelo então tesoureiro PC Farias que consistia na troca de favores aos empresários patrocinadores da campanha. Na época Collor chegou a usar a frase "Toda denuncia tem que ser exemplarmente apurada". Um outro fato notável é que foi uma matéria da Veja que levou a abertura da CPI que culminou em impeachment. 

Agora, se compararmos esses fatos que marcaram a história nacional a onda de corrupção promovida pelo governo PT, vemos que os crimes promovidos pelo partido dos PeTralhas são reconhecidamente mais assombrosos, mais grotescos e assustadoramente mais gritantes do que os responsáveis pela decadência de Collor. Vejamos os casos:

Mensalão; era o esquema de pagamento de propina a parlamentares para que votassem a favor de projetos do governo lulopetista. Esse escândalo estourou durante o governo lulopetista. Lula chegou a dizer depois da prisão de 40 pessoas entre políticos e empresários que essa história seria reescrita e que não houve mensalão. Ele saiu ileso pois afirmou que não sabia de nada, claro que foi graças ao aparelhamento do supremo. Para não perderem a máquina estatal os outros mensaleiros petistas assumiram a culpa sem respingar em Lula e Dilma. 

O caso da refinaria de Passadena; a Petrobrás fez um mau negócio em 2006 comprando uma refinaria em Passadena nos EUA - fato reconhecido pelos dirigentes da Petrobrás. O motivo é que o montante desembolsado excede em muito o atual valor de mercado da refinaria; outro motivo é que não faz mais sentido refinar petróleo brasileiro para o mercado americano, agora que é preciso importar combustível para o Brasil. 

Três motivos explicam a burrice do governo; 1) Má previsão dos eventos econômicos subsequentes, ou seja, azar; 2) Decisões equivocadas, imperícia; 3) Dolo, quando funcionários e governo provocam de propósito as perdas para desviar recursos em seu próprio proveito. As três hipóteses não são excludentes entre si. 



Lava-jato; a operação Lava Jato desmontou um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que, segundo as autoridades policiais, movimentou cerca de R$ 10 bilhões. De acordo com a PF, as investigações identificaram um grupo brasileiro especializado no mercado clandestino de câmbio. Os suspeitos eram responsáveis pela movimentação financeira e pela lavagem de ativos de diversas pessoas físicas e jurídicas envolvidas em diferentes crimes. Entre os delitos cometidos pelos supostos "clientes" do esquema estão tráfico internacional de drogas, corrupção de agentes públicos, sonegação fiscal, evasão de divisas, extração, contrabando de pedras preciosas e desvios de recursos públicos. Entre os presos  entre outras pessoas, o doleiro paranaense Alberto Youssef, que tem fortes ligações no meio político, e o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, suspeito de receber propina do esquema de corrupção.


Petrobrás; as investigações do esquema de lavagem de dinheiro levaram ao ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa, a polícia encontrou ligações com o doleiro Alberto Yussef. Costa admitiu ter recebido um carro do doleiro avaliado em R$ 250 mil (dados do G1). Em troca da redução da pena, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa, disse que o esquema todo era operado pelo PT. Segundo Costa, dos 3% da propina por cada contrato do esquema 2% era pra abastecer o PT, enquanto 1% abastecia o PP. Em outros casos 100% da propina iam para o partido de Lula e Dilma. Paulo Roberto declarou que o dinheiro da propina foi usada pra campanha de Dilma em 2010. 

Vamos ao detalhe da matéria da Veja:

Comparsa de Youssef na pilhagem da maior empresa brasileira, o ex-diretor Paulo Roberto Costa já declarara aos policiais e procuradores que nos governos do PT a estatal foi usada para financiar as campanhas do partido e comprar a fidelidade de legendas aliadas. Parte da lista de corrompidos já veio a público. Faltava clarear o lado dos corruptores. Na ter­ça-feira, Youssef apre­sentou o pon­­to até agora mais “estarrecedor” — para usar uma expressão cara à pre­sidente Dilma Rous­seff — de sua delação premiada. Perguntado sobre o nível de comprometimento de autoridades no esquema de corrupção na Petrobras, o doleiro foi taxativo:
— O Planalto sabia de tudo!
— Mas quem no Planalto? — perguntou o delegado.
— Lula e Dilma — respondeu o doleiro.
Outro trecho da matéria fala do tesoureiro do PT:

Alberto Youssef também voltou a detalhar os negócios que mantinha com o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, homem forte da campanha de Dilma e conselheiro da Itaipu Binacional. Além de tratar dos interesses partidários com o dirigente petista, o doleiro confi rmou aos investigadores ter feito pelo menos duas grandes transferências de recursos a Vaccari. O dinheiro, de acordo com o relato, foi repassado a partir de uma simulação de negócios entre grandes companhias e uma empresa-fantasma registrada em nome de laranjas mas criada pelo próprio Vaccari para ocultar as operações. Ele nega


Perceba o leitor que a situação descrita acima com Collor se assemelha no ponto em que envolve o financiamento da campanha, mas os crimes cometidos pelo partido que manchou a história da nação com o maior esquema de corrupção com ramificações internacionais é astronomicamente maior que o motivo responsável pela derrocada de Collor de Mello. Constantemente vemos Dilma tentando se apropriar da campanha que a está derrubando, isto é, a luta contra a corrupção. É uma estratégia tosca que só funcionariam em um país de extrema ignorância política (e também ouso dizer; sem internet!), nas redes sociais e na "blogosfera" são intensos os protestos e veiculação de noticias sobre estes assuntos. Dilma luta uma batalha quixotesca, disparando dardos contra moinhos de ventos. O partido é o grande criminoso e ela mesma está na mira da justiça com 14 pedidos de impeachment e o alvoroço de uma onda de protestos já está começando. Creio que aqui no Brasil não se repetira o caso da Venezuela que sofreu o golpe do Foro de São Paulo através de Nicolás Maduro. Em todo caso já se observa estranha infiltração de agentes militares das republiquetas foristas na nação brasileira. Talvez neste momento em que se encontram parcialmente encurralados, apelem para uma segunda estratégia de assalto do poder.

Dessa gente, tudo se pode esperar. 







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