Você só pode se responsabilizar pelo que faz e não pelas ações de terceiros, mas o discurso esquerdista alimentado por personagens como o sr. Marcelo Freixo e a sra. Maria do Rosário quer responsabilizar a todos pelas ações dos menores criminosos, pela péssima educação de qualidade e pelo caótico sistema carcerário.
Todas as vezes que se tenta discutir seriamente a redução da maioridade penal focando no assunto em si, logo os debatedores esquerdistas desviam o assunto principal (redução da maioridade) para temas colaterais e deslocados enquanto levantam argumentos vazios tais como:
1) Não é justo prender os jovens e privá-los da liberdade pois esses são vítimas da sociedade.
2) A criminalidade é fruto de fatores raciais, de classe social e baixa escolaridade.
3) China, EUA e Brasil possuem a maior população carcerária do mundo.
4) O Sistema penitenciário é a faculdade do crime e não reabilita ninguém. A solução seriam penas sócio-educativas.
5) Países como Holanda e Suécia são exemplos de que as políticas sócio-educativas funcionam.
6) Grande parte dos crimes é ligado ao tráfico de drogas portanto a legalização de drogas leves irá diminuir a criminalidade, se unido a aplicação de penas alternativas irá reduzir ainda mais.
7) Os maiores prejudicados com essa lei serão os pobres, negros e com baixa escolaridade.
Perceptivelmente os argumentos baseiam-se em uma tentativa de criar uma empatia com os criminosos. O assunto principal está sendo deslocado para o tema carcerário e para o tema do ensino, o assunto principal está ausente da discussão. Essa é a técnica evasiva de debate "mudar o foco da discussão para obter vantagem" descrita no livro "Como vencer um debate mesmo não tendo razão".
Vamos por pontos, fazendo uma postagem pra cada argumento:
Criminoso como vítima da sociedade
Ora, se o criminoso é vítima da sociedade e você faz parte da sociedade, então o que você é? Esse discurso é uma técnica de criação de conceito metonímico, toma-se a parte pelo todo. Todos fazem parte da sociedade, então todos são responsáveis pelo que acontece. Ora, se todos são responsáveis então ninguém é responsável. Se todos são individualmente responsáveis pelas suas ações particulares - que é justamente assim que funciona a justiça - então o conceito de responsabilidade da sociedade cai por terra com enorme estrondo. Você só pode se responsabilizar pelo que faz e não pelas ações de terceiros, mas o discurso esquerdista alimentado por personagens como o sr. Marcelo Freixo e a sra. Maria do Rosário quer responsabilizar a todos pelas ações dos menores criminosos, pela péssima educação de qualidade e pelo caótico sistema carcerário. Como ninguém tem tempo pra ficar bancando o super-herói porque tem que trabalhar, estudar, cuidar da família, etc; esses tais militantes esquerdistas assumem a glamourosa missão de tornar o mundo um lugar melhor (patético!) e no processo julgam-se portadores de moral e virtudes superiores aos reles mortais.
Reproduzo texto da Matéria de Felipe Moura Brasil sobre o discurso de Marcelo Freixo (aqui):
De Marcelo Freixo, do PSOL, no artigo – acredite – “Prisão é um mau negócio“:
“(…) Segundo o Departamento Penitenciário Nacional, de 1990 a 2012, a quantidade de encarcerados cresceu 511%. Chegou a cerca de 550 mil no ano passado. O Brasil já tem a quarta maior população carcerária do mundo. (…)
O que a sociedade ganhou com isso? Nada. Dados do Ministério da Saúde mostram que o número de assassinatos saltou de 31.989, em 1990, para 52.260, em 2010. Aumento de 63%. É urgente um novo modelo penal, que priorize penas alternativas e a progressão de regime. A privação da liberdade só deve ser aplicada contra quem oferece perigo real à sociedade. Caso contrário, é um péssimo negócio para todos, a maneira mais cara de tornar as pessoas piores. (…)”
Freixo é uma espécie de Francisco Bosco com números: ele diz que a população carcerária aumentou e, para justificar que a sociedade não ganhou nada com isso, diz que o número de ASSASSINATOS aumentou também. Acontece que o Brasil “arquiva mais de 80% dos inquéritos de homicídio”, como lembrou Rachel Sheherazade em seu polêmico comentário sobre o caso dos justiceiros, e “97% dos assassinos estão soltos no Brasil”, como comentou Alexandre Garcia. Ou seja: o número de assassinatos aumenta, em primeiro lugar, por um motivo muito simples: os assassinos não estão e nem vão parar na cadeia! É preciso prender os assassinos, não soltar ou facilitar a vida dos outros criminosos, como naturalmente quer o socialista Freixo. Com toda a esquerda há décadas legitimando moralmente os crimes – e o governo do PT, parceiro do narcotráfico continental -, é evidente que o Brasil é um dos países com o maior número de criminosos no mundo. Prisão não é um mau negócio. Mau negócio é o PSOL.
A população é que é a grande vítima do maldito legado comunista contra o Brasil.
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