Então pra tornar o mundo um lugar melhor querem que todos sejam iguais, mas não iguais para cima e sim iguais para baixo. Explico; não querem um mundo onde todos tenham bens, mas querem um mundo onde todos não tenham nada. Nem bens, nem escolhas e por fim nem liberdades, exceto é claro, uma certa classe dominante poderosa e dotada de superiores virtudes, ou seja, a classe política de esquerda que gozará dos mais regalados privilégios como recompensa por construírem o novo sistema racionalizado de escravidão humana.
Todas as vezes que se tenta discutir seriamente a redução da maioridade penal focando no assunto em si, logo os debatedores esquerdistas desviam o assunto principal (redução da maioridade) para temas colaterais e deslocados enquanto levantam argumentos vazios tais como:
1) Não é justo prender os jovens e privá-los da liberdade pois esses são vítimas da sociedade.
2) A criminalidade é fruto de fatores raciais, de classe social e baixa escolaridade.
3) China, EUA e Brasil possuem a maior população carcerária do mundo.
4) O Sistema penitenciário é a faculdade do crime e não reabilita ninguém. A solução seriam penas sócio-educativas.
5) Países como Holanda e Suécia são exemplos de que as políticas sócio-educativas funcionam.
6) Grande parte dos crimes é ligado ao tráfico de drogas portanto a legalização de drogas leves irá diminuir a criminalidade, se unido a aplicação de penas alternativas irá reduzir ainda mais.
7) Os maiores prejudicados com essa lei serão os pobres, negros e com baixa escolaridade.
Perceptivelmente os argumentos baseiam-se em uma tentativa de criar uma empatia com os criminosos. O assunto principal está sendo deslocado para o tema carcerário e para o tema do ensino, o assunto principal está ausente da discussão. Essa é a técnica evasiva de debate "mudar o foco da discussão para obter vantagem" descrita no livro "Como vencer um debate mesmo não tendo razão".
Vamos por pontos, fazendo uma postagem pra cada argumento:
Racismo, baixa escolaridade e luta de classes
Na cabecinha de um esquerdinha existe uma classe dominante que subjuga uma classe inferior. Essa classe dominante todas as vezes que acorda pela manhã pensa em novas formas de oprimir a classe inferior. Pensa em como manter seus privilégios e não permitir que outros subam a escada social. Essa burguesia malvada quer a todo custo destruir e subjugar a classe inferior que gostam de chamar de trabalhadora. Para um esquerdinha quem tem mais é burguês e este burguês só tem mais porque outro tem menos. Então pra tornar o mundo um lugar melhor querem que todos sejam iguais, mas não iguais para cima e sim iguais para baixo. Explico; não querem um mundo onde todos tenham bens, mas querem um mundo onde todos não tenham nada. Nem bens, nem escolhas e por fim nem liberdades, exceto é claro, uma certa classe dominante poderosa e dotada de superiores virtudes, ou seja, a classe política de esquerda que gozará dos mais regalados privilégios como recompensa por construírem o novo sistema racionalizado de escravidão humana. E é por isso que atribuem a violência não a fatores como a destruição dos valores cristãos, a moral ou a decência individual, mas sim a uma suposta sociedade formada por pessoas malvadas. Essas pessoas malvadas são responsáveis pelos crimes que os menores cometem e por isso o crime neste ponto de vista é justificado. Parece absurdo? Mas essa é a síntese perfeita dos argumentos de pessoas deformadas pelo discurso de esquerda. Se fosse verdadeira a premissa de que o crime cometido por menores é oriundo da pobreza então todos os pobres seriam criminosos, o que não é verdade. Morar em favelas não torna ninguém criminoso se fosse todos os moradores de favelas seriam 100% criminosos, para a miséria do discurso a maioria das pessoas que moram em favelas são incrivelmente honestas e trabalhadoras.
Mas é assim que segue o discurso, a burguesia é malvada e culpada porque não está comprometida com o bem estar da sociedade. Margaret Thatcher, a dama de ferro, nos ensina uma lição importante na sua célebre frase; "Não existe essa coisa de sociedade, o que há e sempre haverá são os indivíduos". Esta frase condensa o cerne do pensamento liberal, o princípio da responsabilidade individual e não a culpa coletiva. Nesta frase também é destruído o discurso moralista de esquerda que põe o dedo na cara do cidadão e quer responsabilizá-lo pelos crimes de terceiros. No final do pensamento empoeirado o que sobra é a bizarra solução de resolver todos os problemas do crime e da educação tirando o suado dinheiro público para destiná-lo aos chamados projetos sociais, neste processo a dita "sociedade culpada" continua culpada e os militantes portadores de moral superior posam de heróis de um mundo melhor recebendo todo o ônus pela brilhante ideia de resolver os problemas com o dinheiro alheio.
Mas não para por ai, os argumentos seguem um mantra de lutas de classe e também de questões raciais, onde pobres e negros são os alvos de extermínio no Brasil. O anuário da violência no Brasil fala do enorme número de jovens que foram mortos, a grande maioria negros e pardos, mas incrivelmente não diz quantos desses jovens morreram em decorrência de confronto com a polícia e a população, ou mesmo em decorrência de acertos de contas com o crime organizado. Esse tipo de pensamento que vem a público em forma de um documento oficial assume a máscara de dados confiáveis, o que na verdade não é. Na prática só serve pra alimentar os discursos dos grupos africanistas que já publiquei aqui. Então quando se vai debater seriamente o assunto da redução da maioridade penal os debatedores de ideologias vermelhas sempre citarão as conclusões dos dados do anuário que já foram produzidos pra servir de apoio pseudo-científico, "dados confiáveis". Somado ainda aos dois fatores citados vem a baixa escolaridade. O discurso do vitimismo assume o tom de luta de classes, racismo e questões educacionais, mas nenhum desses fatores justifica os crimes cometidos pelos meliantes. Percebe-se claramente, como já citei a cima, que assunto principal está ausente. O assunto principal é a punição dos crimes daqueles que se escondem sob a proteção da lei para cometer as mais terríveis atrocidades.
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