TV CULTURA - Uma TV estatal a serviço do comunismo

"Os assuntos abordados pela emissora estatal abarcam vários dos temas que são bandeiras consagradas da esquerda nacional e mundial..."

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Há algum tempo li uma enquete que perguntava aos leitores; "como seria se as emissoras de televisão brasileiras fossem estatais?". Alguém respondeu; "seria maravilhoso! Temos, por exemplo, a TV Cultura, com uma programação de qualidade e sem apelos capitalistas". Os comentários que se seguiram exaltando uma "TV do povo" eram de causar arrepios. A TV Cultura é realmente de boa programação - pensei na época.

Certa vez parei para assistir um desses documentários que a dita emissora estava exibindo e me impressionei com a quantidade de conteúdos exaltando o comunismo e demonizando os meios de produção de riquezas que somente são possíveis no capitalismo. 

Os assuntos abordados pela emissora estatal abarcam vários dos temas que são bandeiras consagradas da esquerda nacional e mundial, desde a ecologia radical (a maior expressão do pensamento infantilizado) até a exaltação de personagens comunistas históricos que são, reconhecidamente, os maiores promotores de ódio do mundo. Tudo isso patrocinado com verba pública (aparelhamento estatal).    
O referencial a Cuba (a ilha prisão) e a sua revolução vermelha é escancarado. A grande intensão é convencer aos incautos que o comunismo é o maior referencial cultural do mundo - hegemonia cultural Gramscista. Fato que conferimos na chamada do documentário "Cultura Mundo: Compay Segundo - Uma lenda cubana".

A exaltação a Cuba sempre foi uma das grandes prioridades da esquerda no Brasil e em toda a América Latina. O motivo? Simples! Fidel Castro, a mente por trás do Foro de São Paulo, financiou as guerrilhas na América Latina - inclusive no Brasil - e agora é a vez dos personagens das guerrilhas (como Dilma Rousseff) de lhe retribuírem com toda sorte de propagandismo mentiroso. Utilizando a estratégia do aparelhamento estatal. As "TVs" estatais tornam-se os instrumentos perfeitos para propagar tais mentiras ou mesmo manipular certas informações. É notório que nem sempre isso pode ser feito com eficácia, principalmente em programas de entrevistas, como é o caso do programa "RODA VIVA" - exibido na citada TV - onde Yoani Sanches, a blogueira cubana autora do livro "De Cuba com carinho", desmitificou as propagandas da revolução cubana. 

 

Outra TV estatal, a "TV ESCOLA", também vem apresentando vasto conteúdo doutrinador. Conteúdo maniqueísta destinado a professores que são instruídos a repassarem aos alunos. Uma das propostas pedagógicas utilizando o documentário "Nova ordem mundial" chama a atenção pela ousadia em sugestionar os alunos a fazerem uma comparação entre os insetos sociais e os grupos sociais humanos e como os indivíduos contribuem para o benefício da "comunidade" - Nada poderia soar mais marxista! 

NOVA ORDEM MUNDIAL é um termo utilizado para se referir ao mundo idealizado pelo comunismo (ler o artigo). 

E não para nestas duas emissoras a TV SENADO é um covil de exaltação comunista. Basta dar uma rápida olhada nos títulos dos documentários exibidos nesta emissoras e nos deparamos com "Prestes, o cavaleiro da esperança", "Joel Barcelos, cinema e rebeldia", "SenaDoc, Pátria Amada", "Senado na história, parlamentarismo na república" entre outros títulos de profundo exaltacionismo ao comunismo no Brasil. Como se não houvesse história além do comunismo. É escancarada a manipulação das informações com fins doutrinaristas.

Perceber que uma TV estatal pode e será usada para fins de propagandismo de quem pretende perpetuar-se no poder é tarefa das mais simples, basta intender a quem a emissora em questão está a serviço. Voltando a questão inicial; "como seria se as emissoras de televisão brasileiras fossem estatais?". Creio que seria como já ocorre em países como a Coréia do Norte (Comunista), ficaríamos a merce do estado e a liberdade de expressão seria pouca ou nenhuma - censura tão típica do comunismo. Se a liberdade da imprensa nacional já é tão reduzida sendo privada, imaginemos um cenário onde todas as emissoras são estatais. Ainda nos resta a internet - por enquanto - e esperamos que o marco civil da internet não nos tire o direito a nos expressar que já nos é tão caro.