quinta-feira, 19 de março de 2015

O falido discurso do vitimismo dos pseudo-movimentos sociais. Grupo do Movimento Negro interfere aula para destilar seu autoritarismo e intolerância as vozes discordantes.



Encontrei esse vídeo via página no "facebook" do "Não Vire a Esquerda". Na cena, um grupo de militantes (esquerdistas) do movimento negro invadem uma aula de microeconomia – creio que na USP  pra forçar o falido discurso moralista burguês. A professora ao tentar pedir um pouco de educação aos invasores disse para que estes marcassem a palestra em outra hora e em outro lugar, porque obviamente ela tem uma carga horária de aulas e os alunos estavam ali pra assisti-la. 

Os manifestantes em um tom autoritário e agressivo vieram a empoeirada fala do coitadismo. O tom do abuso mudou quando um dos alunos disse; "eu quero ter aula" (...) "Se você quer entrar entrar, estuda e entra. Ninguém está te impedindo" ! Isso bastou pra começar a seguinte fala:

 É bem fácil né? É bem fácil? Eu quero ver se é bem fácil pra você quando você é mulher e preta na periferia. – disse a militante. 

– Ta bom! Não precisa se vitimizar.  – disse o estudante que só queria ter aula. 


O grupo de militantes no vídeo, não sei se legitimamente, insistem em assumir as seguintes características; negro, pobre e da periferia. Vou lembrar aqui que durante as eleições o governo PT, que tem como braços esses pseudo-movimentos sociais, lançou uma campanha baseada no racismo promovido por esses grupos. Falei disso aqui. A única função da construção desse discurso é semear o ódio racial, acentuá-lo, para mais tarde usá-lo como ferramenta de dominação como aconteceu durante as eleições. Historicamente a USP tem servido pra criar esses embriões de ferramentas ideológicas por mais de 50 anos. 

As principais pautas dos movimentos negros é dizer que:

1 - os negros no Brasil estão sendo exterminados. 

2 - os negros merecem cotas porque o sistema foi criado para brancos.

3 - o Brasil tem uma dívida histórica com os negros, e eles (do movimento) serão os beneficiários dessa dívida. 


Deixo um trecho do best seler "O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota." que fala exatamente sobre a criação do discurso do movimento negro.


A vigarice acadêmica em ação
Diário do Comércio (editorial), 10 de abril de 2007

A declaração escandalosa da ministra Matilde Ribeiro, incentivando abertamente a hostilidade dos negros aos brancos, não é um produto original da sua cabecinha oca. É o eco passivo de uma longa e ativíssima tradição cultural. Desde que Stalin ordenou que o movimento comunista explorasse todos os possíveis conflitos de raça e lhes desse o sentido de luta de classes, ninguém obedeceu talvez a essa instrução com mais presteza, fidelidade e constância do que os “cientistas sociais” brasileiros.

Praticamente toda a nossa produção universitária nesse domínio consiste num longo e barulhento esforço para instigar nos negros e mulatos o ódio retroativo não só aos senhores de escravos e aos descendentes de senhores de escravos, mas aos brancos em geral, inclusive os que lutaram pela libertação dos escravos, os que se casaram com pessoas negras, os que nunca disseram uma palavra contra a raça negra nem lhe fizeram mal algum. Todos esses, segundo a doutrina do nosso establishment acadêmico, são racistas inconscientes, virtualmente tão perigosos quanto Joseph Goebbels ou a Ku-Klux-Klan. Até os negros são um pouco racistas contra si próprios. Inocentes do crime de racismo, só mesmo os distintos autores desses estudos e os militantes das organizações inspiradas neles.

Ou seja: ou você é um dos acusadores, ou é um dos culpados. Tertium non datur. Um fluxo incessante de teses de mestrado e doutorado, fartamente subsidiadas pelo governo e por fundações internacionais bilionárias, jorra das nossas universidades para dar credibilidade a essa doutrina adorável. Os oito preceitos metodológicos que a fundamentam são os seguintes:

1) Atribuir à discriminação racial a diferença de padrão econômico entre negros e brancos, omitindo o fato de que entre a abolição da escravatura e o início da industrialização nacional transcorreram mais de quarenta anos durante os quais a população negra libertada se reproduziu incomparavelmente mais que o número de empregos disponíveis.

2) Mostrar os negros como vítimas predominantes de crimes violentos, sem perguntar se não são também predominantemente os autores desses crimes. Todo assassino, branco ou negro, é assim considerado a priori um instrumento da violência branca contra os negros.

3) Do mesmo modo, explicar toda violência policial contra negros como efeito do racismo branco, sem perguntar se os policiais que a cometeram eram negros ou brancos.

4) Mostrar os europeus sempre como escravizadores e os negros como escravizados, omitindo sistematicamente o fato de que as tropas muçulmanas, repletas de negros, invadiram a Europa e aí escravizaram milhões de brancos desde oito séculos antes da chegada dos europeus à África.

5) Explicar portanto a escravidão interna na África como mero efeito da escravidão europeia, invertendo a ordem do tempo histórico.

6) Transformar cada raça em pessoa jurídica, titular de direitos, quando negra, e de responsabilidade penal, quando branca.

7) Dar por implícito que todo branco é culpado pelos atos dos senhores de escravos, mesmo quando não tenha um só deles entre os seus antepassados e mesmo que tenha chegado ao Brasil, como imigrante, décadas depois do fim da escravidão.

8) Lançar a culpa de tudo na “civilização judaico-cristã”, justamente a única que, ao longo de toda a história humana, fez alguma coisa em favor das raças escravizadas.

A palavra “viés” é delicada e sutil demais para qualificar a atitude mental que gera esses estudos. A sociologia das raças que se produz nas nossas universidades é puro material de propaganda, deliberadamente mentiroso e calculado para legitimar a violência revolucionária contra aquilo que o ex-governador Cláudio Lembo chamou de “elite branca cruel e egoísta”. Ciência social, no Brasil, é crime organizado.











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